
Ok, São Paulo é uma cidade que tomou dimensões gigantescas. Cada pessoa carregando sua cruz, a pressa de chegar logo ao compromisso, etc e tal. Mas, em transporte público (ônibus, metrô, trem...) a coisa toda está passando da porra dos limites.
A falta de respeito para com o próximo já virou rotina, é claro. A pessoa entra no metrô, por exêmplo, e só pensa em sí própria. Sim! Entra, e ao invéz de ir para o corredor dar espaço a outras milhares de pessoas entrarem, não, fica na porta, impedindo a passagem.
E o caso clássico: Você está num onibus, absolutamente lotado, já foi empurrado até a porta traseira do mesmo sem nenhum escrúpulo, e lá está você, aguardando, como tantas outras pessoas, chegar ao ponto final do ônibus. E chega o ponto final... e você se torna a "vítima da porta traseira do ônibus". As pessoas começam, como se dominadas por algo incontrolável, a LITERALMENTE esmagarem você contra a porta, mas... com qual finalidade, puta que pariu? Não vai todo mundo descer na mesma porra de lugar? Porque caralho então, empurram as
outras pessoas?
E quando a porta do metrô se abre, então? A galera saí provando que a paleontologia tem razão. Provando que a evolução é fato incontestável. Pois, só pode ser herança genética de outros espécimes a explicação viável para o que se acontece quando se abre a porra da porta da porra do metrô.
Certa vez estou eu, no metrô da praça da Sé, tentando embarcar sentido itaquera zona leste, na hora do rush em São Paulo (quem conhece, sabe que o inferno é fichinha perto do sentido itaquera na hora do rush em sampa), com um braço engessado e o outro segurando um presente. O metrô, por um acaso, estava em manutenção por qualquer motivo. Demorou cerca de trinta minutos para voltar a circular. Jamais na vida vi tamanha aglomeração irracional reunida. Até as escadas rolantes estavam congestionadas. Ok, veio um metrô... vazio. Isto mesmo, vazio. Parecia até gol do Brasil em final de copa do mundo: As pessoas comemoraram. Festejaram, deram vivas de alegria pois o metrô estava vazio. Imediatamente pensei: Quando as portas se abrirem... fudeu. Graças a este dia, fiquei mais duas semanas com gesso no braço.
Sabem, não peço uma sociedade perfeita... sabemos que em qualquer lugar do mundo isso é praticamente impossível, ainda mais em São Paulo. Porém... um pouco de cortesia, educação, pensar o mínimo no próximo... já seria de uma ajuda do caralho. Da nojo, realmente nojo muitas vezes, de vermo-nos rodeado por animais. Detestável... absolutamente detestável.
Crazy Diamond
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