sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Tempos Modernos

Razão.

O prevalecimento de nosso instinto de sobrevivência sempre dá o veredicto final, sempre. De outra maneira, sobrevivem, apenas, os masoquistas.

Não há mais espaços, numa cadeia absolutamente globalizada, para o sentimentalismo. Fazendo o uso da máxima popular, coloquial e atual, "bonzinho só se fode".

E... é possível mudar quem nós somos?
Não só é possível como necessário, e, por tanto, através de osmose, tornamo-nos.

Voltamos ao instinto de sobrevivência, citamos o status social, e, concluímos que, a vida é feita de mentiras. Sim! Não se assustem, crianças, mas é a mais pura verdade. Muitos de nós - eu por exêmplo - fomos criados a base de novelas globais, onde o mocinho é mocinho e a mocinha é a mocinha. Não há traição, não há mentira e... acreditamos nisso. Talvez seja esse o motivo do "baque" ser tão grande quando deparamo-nos com situações corriqueiras de nosso dia-a-dia.

Fato é que, muitos adjetivos perderam-se no passado. Integridade, caráter, decência, transparência e tantos outros.

Pensemos em Charles Chaplin!

O mesmo criou o filme "Tempos Modernos", dura crítica a sociedade capitalista que começava a se desenhar no Ocidente no início do século XX, mas precisamente após a revolução industrial ocorrida na Inglaterra.

Visionário? Talvez.
Crítico? Sem dúvida.

Mas imaginem vocês se o pobre Chaplin visse como vivemos nos dias de hoje...




Crazy Diamond.

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