Futebol.
Particularmente, sou fã do esporte. Realmente adoro, sou interado com o mundo da bola, assisto rodada após rodada, me amarro em futebol internacional (europeu de clubes, em específico), acompanho quando posso programas inteligentes que debatem o maior fenômeno sociológico dos últimos tempos ("Cartão Verde", "Arena Sportv", "Bem, amigos!" e afins), enfim, realmente adoro acompanhar.
Sou fã da arte e, futebol, mais do que um esporte e um fenônemo sociológico, é sem dúvida arte, para mim pelo menos.
Mas, acreditem-me, tirando algumas quedas aqui, outras ali, e em determinados campeonatos e afins, não torço para time nenhum.
E a paixão pelo negócio é tão grande que já fui chamado até de gay por conta disso.
Futebol é massa, mas o que não é massa é o fato das pessoas viverem por ele.
O preço das passagens de metrô não param de aumentar, familiares desempregados, situação de vida fudida e, tá lá, o carinha, protestando em frente o centro de treinamento do seu time de coração, porque o mesmo perdeu o último jogo.
Porque não protesta por algo que realmente preste?
Neste país, não deveria existir eleições presidenciais; não. Deveria existir eleição para cargo de treinador da Seleção Brasileira de Futebol. As pessoas se importam mais com isso, acreditem-me.
E nossos queridos jogadores de futebol. Ok, ok! Coloquemos estes num grupo mínimo de pessoas que nasceram com sorte. Sim, é sorte! Pois se há algo pobre de conteúdo, é assistirmos uma entrevista da maioria destes. Gerúndio, pleonasmo, redundância, enfim, não falam NADA QUE PRESTE. Mas os caras sabem jogar e ganham dinheiro pra cacete. Muitos 50 mil reais por mês, por exêmplo. Não chega a ser revoltante, pois como já disse, os caras tem sorte; mas é bom que tenhamos consciência disso. Enquanto o cara se fode trabalhando de office-boy, ganhando 500 reais por mês e protestando na porta da sede do clube, os caras ganham 50 mil por mês.
Isso sem falar que, todas as vezes que chega ao meu conhecimento novas brigas de torcidas organizadas de times de futebol, perco gradativamente a fé no ser humano.
Enfim, não ao extremismo. Venho travando uma luta contínua contra o mesmo em minha vida e achei por bem dividir isso com vocês, meus queridos leitores.
Fujamos ao extremismo.
Esse sim não está com nada.
É graças a ele que pais de família não podem mais ir em estádios de futebol.
É graças a ele que o jogador de futebol vai ao banco e é agredido.
É graças a ele que os insânos ouvem notícias como estas e dão risada.
Futebol é massa...
E só!
Crazy Diamond
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