quarta-feira, 30 de abril de 2008

Moving Pictures






Um dos álbuns mais clássicos da história do rock, sem sombra de dúvidas. Sem dúvidas, o disco mais reconhecido de toda a carreira do rush, e, embora o mesmo não seja meu preferido, vou hoje tecer uma resenha sobre o mesmo.


Well, pra começar, é preciso dizer que Moving Pictures foi o marco de uma transição na sonoridade do rush: do rock progressivo a elementos mais modernos a época, com uso de sintetizadores e até com grande infuência de ska no som do rush, nos anos 80. Moving Pictures e parte de Siganls (álbum sucessor ao moving pictures) marcam o fim da fase progressiva na carreira do rush, fase esta que conquistou milhares de fãs, mas, pelo rush NÃO ser uma banda que para no tempo, as experimentações foram muitas... enfim.


Voltando a falar em Moving Pictures, o álbum marca tambem o amadurecimento na parte de composição da banda, de acordo com Neil Peart. Antes de Moving Pictures, temos álbuns espetaculares tambem, tais como: 2112, A Farewell To Kings, Hemispheres (marcando o auge instrumental da banda), Permanent Waves, dentre outros. Mas realmente é Moving Pictures o álbum com mais identidade musical até então na carreira do rush. Então... vamos a ele.


Tom Sawyer


Música esta sem dúvida, que já enjoou todos os fãs do rush, inclusive este que voz escreve. Porém, é sem dúvida a música de maior sucesso na carreira do rush, ficando popular no Brasil devido pela mesma ser usada na introdução do seriado McGiver: Profissão Perigo, e é sem dúvida uma grande composição. Uma grande progressão rítimica por parte do mestre Neil Peart, que começa a música com um groove no chimbal em semicolcheias tocando apenas variações de caixa e bumbo... mas que logo viera a se transformar em grandes viradas, grooves extremamente tecnicos e uma baita progressão rítimica. Junte a isto a vocalização marcante de Geddy Lee e o refrão grude e entenda porque Tom Sawyer é a música mais famosa na carreira do rush.

Ps: Reza a lenda que, a idéia da música em sí, foi tirada do solo de teclado da música, no qual Geddy Lee, meses antes das gravações de Moving Pictures não parava de repetir. Sendo assim, Peart e Lifeson se irritaram e disseram: "Ok, vamos encaixar isso numa música então!" Nascia, então, Tom Sawyer.


Red Barchetta


Música cheia de feeling, com belas partes de guitarra, muita criatividade, e, a partir de Red Barchetta, passa-se a notar o belíssimo trabalho de tratamento de áudio de Moving Piuctures, principalmente o trabalho de over-all. Nota-se aqui as automações do panorâmico, o timbre ora mais abafado, ora mais "clean" da guitarra de Alex Lifeson, além é claro da música em sí ser belíssima. Grande música, sem dúvida.


YYZ


Talvez não a melhor instrumental, por assim dizer... mas sem dúvida a instrumental mais marcante da carreira do rush. O groove em 5/4 da introdução da mesma, foi tirado do código aéreo de uma empresa canadense, vejam vocês. Eu, particularmente, acho a música uma porrada. Destaque para Geddy e Peart, que variam solos de contra baixo e batera, enquanto Alex, com sua maestria peculiar, segura todo o groove da música, permitindo assim que seus companheiros de banda se sintam a vontade para solar. Muito virtuose, bem ao estilo rock progressivo mais rock and roll, ouçam YYZ!


Limelight


Esta música possue, simplismente, o riff e o solo de guitarra preferidos de Alex Lifson. É uma de minhas músicas favoritas, e, sem sombra de dúvidas mais marcantes, de todas as músicas do rush. A mesma une partes extraordinárias de guitarra, muito bom gosto nos arranjos de contra baixo feitos em cima das partes de guitarra, e outra vez uma grande progressão rítimica feita por parte de Peart, coroando esta marca incontestável no mestre: Que o mesmo foi o primeiro batera na história que toca músicas com introduções tranquilas... e no final das mesmas toca umas encrencas terríveis para bateras que queiram se aventurar a toca-las. Realmente fenomenal.


The Camera Eye


Música, no mínimo, curiosa, sem dúvida. Última suíte (música com vários minutos) na carreira do rush... e 8 em cada 10 fãs tem The Camera Eye entre suas músicas favoritas da história do power trio, porém o power trio... não gosta dela tanto assim. Enfim, a música começa com uso de sintetizadores bizarros e grooves de caixa na batera... em seguida, entra um riff, que, na minha opinião... considero fora de série de guitarra, e então a música fica entre variações deste riff e volta a introdução. É, sem sombra de dúvidas, uma de minhas músicas favoritas do rush.


Witch Hunt


A primeira música da saga "Fear" escrita por Neil Peart. Outra de minhas músicas favoritas do power trio. Uma introdução embasbacante a sonoplastia do tema "caça as bruxas", pra depois entrar num riff pesado e carregado de tensão de guitarra, alternando momentos de calmaria e tensão, mas considero uma das músicas mais tensas da história do rush.


Vital Signs


A música que deixa absolutamente claro a transição do rush do rock progressivo para um som com muitas influências do ska. Já fora dada uma pista quanto a isto na primeira música do Permanent Waves, álbum antecessor a Moving Pictures, na música The Spirit Of Radio, e a prova definitiva veio em vital signs. Da introdução feita através de sintetizadores aos acordes de guitarra nos contra tempos (bem característicos no ska), o rush deixava claro que a fase de rock progressivo da banda chegava ao fim. Belíssima música porém, sem dúvidas.



Moving Pictures - RUSH


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1- Tom Sawyer - 4:33
2- Red Barchetta - 6:06
3- YYZ - 4:24
4- Limelight - 4:19
5- The Camera Eye - 10:58
6- Witch Hunt - 4:43
7- Vital Signs - 4:43



Crazy Diamond

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