domingo, 21 de dezembro de 2008

Filósofo de boteco




"Se nem David Gilmour consegue agradar a todos os guitarristas...
se nem Neil Peart consegue agradar a todos os bateristas...
se nem Rick Wakeman consegue agradar a todos os tecladistas...
se nem Jesus conseguiu agradar a todos...


...


EU É QUE NÃO VOU CONSEGUIR NÉ PORRA!"



[tosco].

Crazy Diamond.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008


"Vou te contar...
Os olhos já não podem ver...
Coisas que só o coração pode entender
Fundamental é mesmo o amor ,é impossivel ser feliz sozinho..."

domingo, 14 de dezembro de 2008

We're taught unconditional love
That blood is thicker than water
That a parent's world would revolve
Always around their son or their daughter
You pretend I was your own
And even believed that you loved me
But were always threatened by some
Invisible blood line that only you could see
You took advantage of an outreached hand
And twisted it to meet your every need
"Gimme time to re-charge my batteries,
I'll see her when she's older and I'll bounce her on my knee"
Well listen to me you ungrateful fool
Her comes a dose of reality
You'll go to your grave a sad and lonely man
The door is now closed on your pathetic little plan
On and on and on an don it goes
It's so easy to run away with nothing in tow
How can you ever sleep a wink at night
Pretending that everything is alright
And have the nerve to blame this mess on me
Never in my life have I seen someone
So Ignorant to the damage he has done
You're the rotted root in the family tree
I tried your 4 bill therapy
I tried to make amends
But nothing could lure you out of your selfish shell again
Expecting everyone to bow and kiss your feet
Don't you see respect is not a one way street
Blaming everyone for all that you've don e wrong
I'll get my peace of mind when you hear this song
On and on and on and on it goes
And with every passing day true colors show
How can you ever sleep a wink at night
Pretending that everything is alright
And have the balls to blame this mess on me
Never in my life have I seen someone
Oblivious to the damage he has done
You're the rotted root in the family tree
Watch where you walk
Don't you dare cross the crooked step
Watch the way you talk
Don't cross the crooked step
On and on and on and on it goes
Chauvinistic, heartless, selfish, cold
How can you ever sleep a wink at night
Pretending that everything is alright
And have the balls to blame this shit on me
Never in my life have I seen someone
So fucking blind to the damage he has done
You're the rotted root in the family tree

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

The great debate

Não sou sociólogo...
não sou intelectual...

mas de tempos em tempos surgem polêmicas raciais, sendo a principal evidentemente, negros X brancos.

Não sou profundo conhecedor do assunto, e como bem disse acima não sou sociólogo, mas tenho algumas opiniões formadas a respeito e gostaria de discuti-las.

Vamos lá...

históricamente, os negros são desfavorecidos na sociedade, isto é FATO. E, aos poucos, vamos quebrando velhos paradoxos e os negros vem conquistando muita coisa importante nos últimos tempos; a última delas, sem a menor dúvida, foi Barack Obama ser eleito presidente dos Estados Unidos da América, o primeiro presidente negro na história do país.

Acho todas essas conquistas muito significativas e importantes na história de nossa sociedade, sem dúvida.


Porém...


Encaremos a realidade: hoje em dia, em diversas oportunidades, há preconceito racial de AMBAS AS PARTES, de brancos contra negros mas tambem, de negros contra brancos.

Muitas vezes vejo, e por favor não me pré-julguem aqui, os negros se cercando deste contexto histórico em benefício próprio.

Por exêmplo...

não foram poucas as vezes que vi negros vestindo camisetas com a estampa "100% negro". E muita calma nessa hora. Acho muito bacana ter orgulho de suas origens, sem dúvidas. Mas, imaginemos um branco usando uma camiseta com a estampa "100% branco". Este, sem dúvida, seria acusado de racismo.

Ou seja...

hoje em dia, para casos idênticos, um é considerado orgulho da raça e outro preconceito. Sim, aí tem coisa errada, sem dúvida.

E, indo mais além nesses casos, já ouvi depoimentos e já sofri preconceito pelo simples fato de ser branco. Já passei na porta de boates em que só entravam negros e fui martirizado pela cor da minha pele, já ouvi de pessoas próximas a mim que foram EXPULSAS em determinados encontros de sambistas por serem brancas, enfim.

E antes que por ventura me julguem preconceituoso neste sentido, afirmo que não sou, absolutamente. Ao contrário, meu melhor amigo, aquele que considero irmão, é negro, tenho uma excelente convivência com a família dele e admiro muito a cultura da mesma.

Acho até que, culturamente, nós brasileiros agimos muito errado com relação as nossas origens. Demos ouvidos demais a nossa linhagem européia e esquecemos de toda a cultura africana enraizada no Brasil. Se, por ora, tivéssemos ouvido melhor e dado mais importância as nossas raízes africanas, nossa cultura seria completamente diferente. Mas enfim, estamos fugindo do nosso foco principal...

Decidi escrever sobre este assunto pois ontem vi mais uma reportagem que mostra a desigualdade social entre brancos e negros no Brasil. E a mesma afirmava que pouquíssimos negros ocupam cargos importantes no setor sócio-econômico brasileiro.

E contra fatos não há argumentos. Mas me pergunto:

Será que os negros não ocupam uma parecela maior nos cargos de importância no setor sócio-econômico brasileiro por simplismente serem negros? Seria racismo da parte dos contratantes?

Esta sim é uma pergunta interessante...

Pois, infelizmente, históricamente os negros são realmente mais desfavorecidos do que os brancos, basta tomarmos como base o regime escravista e enfim. Só o que gostaria de saber, fundamentalmente, se a falta de negros em cargos importantes no Brasil se deve ao despreparo que QUALQUER UM poderia ter ou por uma questão racial mesmo, que aí sim seria gravíssimo acontecer.

Creio ser um pouco dos dois, nesta raíz da questão.

E, pra finalizar, gostaria de discutir uma das grandes polêmicas brasileiras nos últimos anos: a cota para negros em universidades públicas.

Creio isto ser uma falta de respeito para com todos: negros, brancos, japoneses, indígenas, enfim. Não tem cabimento, absolutamente. Cotas em universidades públicas deveriam ser destinadas a POBRES, pois bem sabemos que universidade pública no Brasil é enganação, pois quase que em sua totalidade as mesmas são designadas a ricos. Mas cotas para POBRES e não para NEGROS. Como podemos levar a sério um país como este, afinal de contas? enfim...


Não me entendam mal, por favor. Como já escrevi neste mesmo blog, sou preconceituoso SIM, mas contra a IGNORÂNCIA, e ignorância independe de raças, evidentemente. São só questionamentos que achei interessante dividir com vocês, pois acho importante debatermos questões como estas sem enganações e grandes parcialidades, é claro.



Crazy Diamond.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Ser artista

SER ARTISTA


“ Alguém que não somente empresta parte de si, mas que se doa por inteiro para ser um outro alguém, para transmitir o canto de sua alma, mostrar a dança do seu corpo ou pintar a forma que sua vida tem.
Alguém que não somente empresta seu corpo para dedicar-se a horas e horas de ensaios, mas também suas idéias, pensamentos, emoções, enfim o seu “Eu”, para que tudo pareça o mais perfeito possível aos olhos daqueles que os assistem.
Alguém que muitas vezes abre mão da sua própria felicidade em função da felicidade de outros; que muitas vezes esconde os seus mais profundos sentimentos deixando-os se aflorar geralmente sob a forma contrária ao que realmente sente.Alguém que muitas vezes precisou sorrir quando se tinha uma vontade imensa de chorar ou que precisou chorar enquanto transbordava em alegria e só queria poder mostrar o belo sorriso que estaria ressaltando sua face.
Alguém que não somente faz a ARTE como a palavra, mas que honra cada letra, cada parte dela, porque isso já é parte de sua vida.
Alguém que luta constantemente para sobreviver em um país onde todo seu esforço ainda não é devidamente reconhecido, porque até mesmo o mundo é cheio de injustiças e hipocrisias.
Alguém tentando mostrar uma realidade mágica, que só a arte é capaz de demonstrar.Uma realidade muitas vezes longe da qual estamos acostumados a viver.E é preciso ter coragem, garra e muita força de vontade para isso.
Somos todos artistas da vida, mas só quem faz da arte a sua vida sabe como é gratificante não somente pratica-la mas ser e vive-la intensamente como o ar que respiramos.Fazer com que corpo, mente e espírito trabalhem em perfeita sintonia.
O importante não é pratica-la como praticamos tudo em nosso dia-a-dia, mas saber aprimora-la a cada dia para que possamos fazer da vida uma arte, uma maneira para se viver melhor.
Todos somos responsáveis pela arte que fazemos de nossas vidas , portanto se não pode ser um artista das artes, seja um grande artista da sua própria vida.É isso que todos grandes artistas devem primeiramente ser.
Ser artista não é tão fácil quanto parece .... e pode ser, mas só quem escolhe isso para sua vida é capaz de compreender as dificuldades que isso pode lhe gerar.
Muitas vezes somos incompreendidos pelo mundo, pela nossa maneira de trabalhar ou pelo estilo de vida que optamos por viver mas que só o amor que sentimos pela arte é suficiente para fazer-nos superar.E isso só é capaz de compreender quem a tem como sua vida.
Ser artista não é simplesmente fazer da arte parte de sua vida, mas fazer com que ambos se tornem uma coisa só.E isso só um verdadeiro artista é capaz de fazer.
Ah....se todos pudessem experimentar algum dia o que é viver a arte, teriam ao menos o prazer de deixa-la ser parte de sua vida, mas o seu verdadeiro significado só um artista de verdade é capaz de compreender.”


By Thally Ramos.

Excelente.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Polêmica: Bienal.

Pois bem, aos que pretendem ir a bienal de 2008 é bom realmente irem; duvido que terá outra passada esta.

Corre uma grande polêmica este ano: Como uma tendência em todas as vertentes da arte, hoje em dia, TUDO é considerado arte. E desde os especialistas mais bem formados quanto os amantes da mesma não estão muito contentes com a bienal 2008 justamente por conta disso: onde foi parar a arte?

Vindo de uma grande influência da arte conceitual, nos dias de hoje, tudo é considerado arte; tudo. Mas espere um segundo. Arte conceitual... é arte. Há algumas sacadas realmente geniais em arte conceitual, escola do grande artista, Marcel Duchamp. Ainda que num primeiro momento algumas artes conceituais pareçam apenas megalomania, as mesmas estão recheadas de múltiplos sentidos, de críticas a sociedade moderna, enfim. Há um contexto absolutamente artístico por trás da coisa. Mas hoje em dia...

Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Algumas pessoas confundiram, outras se aproveitaram disto e nos últimos tempos tudo é considerado arte. E faço aqui um protesto contra isto. A arte está em sentir, de duas formas: O artista manifestar seus sentimentos ou, a pessoa que ver, sentir-se emocionada com o que vê, ouve, etc. A arte se perdeu, infelizmente. E esta é uma tendência, em todas as manifestações de arte presentes em nossa sociedade, hoje em dia tudo é considerado arte.

Vamos com calma pessoal. Sejamos mais seletivos e protestemos contra pseudo-artistas.

Éissaê.



Crazy Diamond.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

A arte

Bem, meus caros leitores, talvez isto soe em tom clichê, mas cada vez venho pensando mais e mais nisso e cada vez tenho mais a certeza de estar certo: Todo ser amante de toda e qualquer manifestação de arte, seja ela qual for, é um ser mais emotivo que os demais.

Por vivermos em uma sociedade machista, muito provavelmente a palavra "emotivo" soe de uma maneira estranha a alguns (talvez muitos), mas a aqueles envolvidos com artes, em especial a tão citada por mim, a música, entedenderam melhor o que digo.

Pois, qual outro motivo uma pessoa pode ser apaixonada por música? Por querer sentir algo ouvindo-a. Eu particularmente, faço uso da música, inicialmente, como TERAPIA.

Terapia contra a dor, stress, enfim. Ainda pretendo escrever a respeito disso, posteriormente.

E meu inconformismo sempre foi TREMENDO contra pessoas que alegam que a música soe indiferente as mesmas; mas cada vez mais entendo melhor essa relação. A busca em sentir algo diferente, em ouvir uma mudança de acordes, um solo de guitarra, uma harmonia de vozes e se sentir maravilhado com isso, é realmente para poucos; poucos entendem, mas os que entendem... creio serem pessoas mais emotivas, enfim.

E isto não é preconceito com as demais; em absoluto. É apenas uma constatação.

Reafirmando: Todo o ser humano deste planeta envolvido com artes, é um ser mais emotivo, um ser diferente, diría até um ser especial, pois por mais complicada que seja essa relação (e, acreditem-me, é), só nós sabemos o quão prazeroso é sentir algo quando deparamo-nos com uma manifestação de arte que se enquadra ao nosso gosto; e isto, creio, vem da alma. Pois nada é mais belo do que se emocionar guiando-se pela arte... NADA."



Crazy Diamond.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

O homem mais irritado do universo: O professor maluco



Pois bem. Primeiro dia de aula e conscequentemente o pior dia de todos. Honestamente, o quanto é difícil tudo isso... tu não faz a menor idéia. E ter que agüentar. Ter que agüentar tudo aquilo. Pois é...

Como de praxe nos é recomendado a famosa “dinâmica de grupo”. E ninguém se esforça ao menos um pouquinho, ninguém tem o menor nível compreensivo para fazer o negócio acontecer sem maiores transtornos, é claro que não. A final de contas: Pra que facilitar?

E começa a coisa.

“Bom... primeiro dia de aula, gostaria que cada um falasse um pouquinho de si próprio...”

E tu mal termina a frase e já percebe os sorrisos dementes por trás daquela pele velha, daquele brilho no olha e quando você menos espera...

“Olá, meu nome é Maricleuza, tenho 68 anos, tenho quatro filhos já criados e todos estudados, e pra mim é motivo de orgulho voltar a estudar. Eu tenho força de vontade. Eu sou um exemplo a ser seguido.” E o cacete a quatro.

E vocês não fazem idéia do quanto isso é irritante. A menor idéia. Pô, parabéns, por porra nenhuma. Exemplo a ser seguido se formar aos 70 anos cacete? Motivo de orgulho? Força de vontade!

Pô, vá pra casa dormir, levar o cachorro a passear as quatro e meia da manhã, querer pegar ônibus na hora do rush pra subir uma rua, para que sendo assim, eu tenha motivos mais satisfatórios para reclamar da terceira idade, sem dúvidas.

Sem mais.

Crazy Diamond.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

A "pira" de Steven Wilson


Well... talvez não seja segredo pra ninguem o quanto sou fã de Steven Wilson, compositor inglês, que dentre seus diversos projetos musicais o que mais se destaca é o Porcupine Tree.


Pois bem.


Venho aqui hoje, após tanto tempo, para apresentar-lhes o disco onde percebi realmente a pira de um compositor. Me refiro ao "The Sky Moves Sideways", do Porcupine Tree, disco de 1995. A faixa título, primeira do álbum, é uma das músicas mais psicodélicas que já ouvi na vida. E não da pra imaginar o nível musical / espiritual de uma pessoa para poder compor The Sky Moves Sideways".


Ouça; e tire suas próprias conclusões.



The Sky Moves Sideways



http://rapidshare.com/files/72033419/PT1995TSMS2004ERE.part1.rar
http://rapidshare.com/files/72037413/PT1995TSMS2004ERE.part2.rar








Crazy Diamond

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Reflexões IV

Pois é.

Até onde vai o materialismo? Penso que vivemos numa época bizarra, isto sim. Tudo... TUDO é "STATUS". Tudo é o que você tem; o carro que você tem, a roupa que você veste, os amigos que você tem... enfim.

Apesar de ser beeeeem jovem ainda, não me conformo com a juventude de hoje em dia, em absoluto.

Ainda sou da época em que ser criança significa ficar até o entardecer jogando bola na rua, empinando pipa, andando de bike / skate / patins... enfim. Posteriormente, começar a ouvir rock, aprender a tocar um instrumento musical, montar uma banda... enfim.

Os adolescentes de minha geração, gostavam de rock. De legião urbana, engenheiros do hawaii, titãs... mais rock. Abomino essas bandas sinceramente falando, mais a cultura era diferente, gostar de rock é outra história.

E hoje em dia, a mulecada curte o que? "Funk", pagode, "black music", axé... pois é. O que esse tipo de cultura enrriquece o jovem? Em NADA.

Isto sem mencionar que cada vez menos vejo a mulecada brincando pelas ruas; não. Só vejo a mulecada bitolada em sites de relacionamento, curtindo um puta som horrível, andando em compania de várias meninas horrendas e não ficando com nenhuma delas... enfim. Sem contar, é claro, o império materialista praticado por todos eles. Creio que todos nós somos um pouco materialistas, mas é preciso haver limites, sempre, para tudo, em qualquer coisa.

Sem mais.






Crazy Diamond.

domingo, 14 de setembro de 2008

Reflexões III

Qual o critério mais justo para se estabelecer o que é ou o que não é racional?

Afinal de contas... o que é lógico pra mim, pode não ser pra você. Quem determina as regras ou condições? O senso comum, a maioria? Pois é...

Mas, será que tudo que a maioria faz, é coerente, é aceitável? Como definir o que é ou o que não é sensato? O que é bom senso?O que é loucura? Aquilo que foge à lógica da maioria? Da massa?


...


Crazy Diamond.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Reflexões II

Well,

desde cedo... ouvia a seguinte frase de meus pais: "Se necessário, corte o mal pela raíz." E sabem, eles tinham razão...

em certas ocasiões de nossa vida, deparamo-nos com situações onde certas atitudes devem ser tomadas... doa a quem doer.

Planejamos, trilhamos e seguimos um determinado caminho... e penso que, se algo insiste em te atrapalhar nesse caminho, devemos corta-lo. Correto?

Agora...

vocês já se depararam com algum tipo de problema que parece simplismente impossível de se solucionar?

Quem explica esse tipo de coisa, não?



Crazy Diamond.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

reflexões...

Pois é...
não sei se pra todos a coisa funciona assim, sabem?


Quando tudo, de alguma vertente de tua vida parece que vai indo bem... aparece uma cacetada de problemas na mesma.

Pergunto-me, constantemente, se com todos o negócio funciona dessa maneira; e, absolutamente, não estou reclamando de nada, isto é apenas uma contestação. Mas será que é tudo assim para todos? Até para os mais ricos? Até para os vagabundos? enfim...

a resposta é que eu creio que sim. Se é que estamos aqui para aprendermos algo (no que acredito), acho que esses milhares de problemas surgem por isso. Complicado, não?

No mais, estou absolutamente grato por tudo o que vem me acontecendo atualmente. Um dos projetos musicais de que mais me orgulho está começando a caminhar (inclusive, pra quem ainda não sabe, acessem: www.bandahardmachine.blogspot.com) , os objetivos vem sendo alcançados, arrumei um emprego no qual calou minha boca: Eu, que pensei que jamais trabalharia de terno e gravata passei a trabalhar assim, kkkkkkk... é a vida. Enfim. Complicado, não? Creio que, depois que atingimos certa maturidade (são fatos que variam de pessoa pra pessoa, neste caso), você se sentir 100% em paz... é praticamente impossível.




Crazy Diamond.

sábado, 6 de setembro de 2008

Rush Fest 9: Animate

Amigos,


após tempos difíceis, cá estou eu aqui novamente, firme e forte graças ao bom Deus, hehehehe.


Enfim,

gostaria, para reiniciarmos bem isso daqui, fazer o convite a todos os que curtem boa música: Gostaria de convida-los a nona edição do RUSH FEST, o maior encontro de fãs do rush da américa latina. O local? Blackmore Rock Bar, um dos mais tradicionais bares de rock de São Paulo.


Nesta edição, se apresentará no palco do Blackmore a banda ROSHO: Rush Tribute Band, banda de brasília, uma das bandas cover de rush mais antigas do Brasil, com um currículo respeitadíssimo; a mesma já se apresentou do "Rush Con", encontro mundial de fãs do Rush, realizado no Canada (terra natal do RUSH). Além da banda Rosho, subirá ao palco a ja tradicional "T4E All Star Band", banda com convidados do Brasil todo, com músicos do mais alto nível se revezando e reverenciando os mestres canadenses.

E, nesta edição, como na edição passada, terei a enorme honra de me apresentar junto a T4E All Star Band, uma experiência muito bacana, sem dúvida.


E bom, taí um vídeo da música "THE ANALOG KID" do Rush, na última edição do RUSH FEST, comigo na batera:

http://www.youtube.com/watch?v=NhGV4TcF9W4


Qualidade de áudio péssima, mais da pra se ter uma idéia, rsrsrs.


Para maiores informações, acesse: www.t4e.com.br



COMPAREÇAM!



Crazy Diamond.

sábado, 30 de agosto de 2008

In Loving Memory

Thanks for all you've done
I've missed you for so long
I can't believe you're gone
You still live in me
I feel you in the wind
You guide me constantly
I've never knew what it was to be alone, no
Cause you were always there for me
You were always there waiting
And will come home and I miss your face so
Smiling down on me
I close my eyes to see
And I know, you're a part of me
And it's your song that sets me free
I sing it while I feel I can't hold on
I sing tonight cause it comforts me
I carry the things that remind me of you
In loving memory of
The one that was so true
Your were as kind as you could be
And even though you're gone
You still mean the world to me
I've never knew what it was to be alone, no
Cause you were always there for me
You were always there waiting
But now I come home and it's not the same, no
It feels empty and alone
I can't believe you're gone
And I know, you're a part of me
And it's your song that sets me free
I sing it while I feel I can't hold on
I sing tonight cause it comforts me
I'm glad he set you free from sorrow
I'll still love you more tomorrow
And you will be here with me still
And what you did you did with feeling
And You always found the meaning
And you always will
And you always will
And you always will
Ooo's
And I know, you're a part of me
And it's your song that sets me free
I sing it while I feel I can't hold on
I sing tonight cause it comforts me...

domingo, 17 de agosto de 2008

Pergunto-me, constantemente, o quão fortes são as leis do universo... e o porque de todas elas, principalmente.

Pergunto-me qual mal conduta tão extrema a pessoa tem que seguir para se ver, outrora, em situação tão desesperadora.

Pergunto-me, constantemente, o porque de se engolir tudo o que se diz; quem nunca passou por algo assim afinal de contas? Eu nunca farei isso, eu nunca farei aquilo, eu nunca não sei o que, e no final das contas a pessoa se vê fazendo exatamente o que, outrora, afirmou que jamais faria.

Pergunto-me, como todo ser com o mínimo de compaixão se pergunta, o porque de tantas desgraças mundo afora. Qual o motivo de se ligar a televisão, e só assistirmos atrocidades, pois, é claro, já virou moda banalizar os crimes mais horrendos possíveis, é claro.



Enfim... é, a coisa não ta boa, não.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

domingo, 20 de julho de 2008

Honestidade, boa índole e afins

Até que ponto... vale a pena ser honesto, ter boa índole, ser um ser, de acordo com a sociedade, "de bem", quando cada vez mais vemos casos de impunidade com pessoas desonestas?

E vou além.

Quando crianças, sempre ouvimos sobre a importância da honestidade, que o crime não compensa, enfim, somos ensinados a sermos sempre pessoas com caráter excepcional para com tudo e com todos. Pois bem. Eu cresci e vi que a realidade é bem distante desta. Tanto que me questiono até que ponto é válido sermos pessoas de bom caráter.

Primeiro é preciso ressaltar que, sem querer ser pseudo lado B, sempre pensei bem diferente da maioria das pessoas. Sempre fui anti-social pra cacete, seletivo pra cacete, na maioria das vezes não caí nas graças do que a maioria faz, enfim. Mas, acima de tudo, sempre tive o coração no lugar, é preciso ressaltar.

E bom, tendo o coração e a cabeça nos seus devidos lugares, tentando agir com honestidade, igualdade, boa índole e integridade boas para com tudo e todos, na maioria das ocasiões, para usar o termo chulo, me lasquei.

Ouvi negativas de mulheres, empregadores, amigos, enfim, leia-se qualquer relacionamento imaginável. Não que isso tenha sido regra ou que absolutamente tudo tenha dado errado até aqui; Não, muitas coisas deram certo. Mas, na grande maioria das vezes, deu tudo errado.

Em contrapartida...

os que mais sabem destratar as mulheres, são os que mais as tem (e vice e versa, talvez). Os que mais anarquizam a vida dos empregadores, são os mais rodeados dos melhores empregos. Os maiores falsos e mentirosos, são os mais cercados de colegas, amigos e afins.

E, quando se pensa que as leis do universo funcionam para todos, poderia passar horas citando exêmplos de pessoas que conheço que passam impunes, ou passaram até o atual momento, desta maneira de ser.

Enfim.

Ainda vale a pena ser bom caráter?

E, só a título de conclusão, pense no país em que vivemos e nas notícias que vivem circulando por nossa imprenssa.

Vale a pena ser bom caráter?


E, ainda que eu me indague quanto a isto, de uma coisa estou certo: Ainda que eu chegasse a conclusão de não mais ser bom caráter, eu jamais conseguiria agir de outra maneira; muito mais do que ser contra a estes princípios, minha personalidade mesmo me impede.

Que cazzo, não?



Crazy Diamond.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Fome zero

Amigos,

esses dias fui fazer uma redação, e o tema era esse: o programa fome zero, do governo Lula. Mais necessariamente, qual o meu ponto de vista com relação a este projeto em específico e, é claro, se na minha opinião, isso realmente mudaria o rumo da política social do país.

Pois bem.

Achei esse um tema legal para escrever o que penso aqui no blog... e aí vai.

Creio que, em absoluto, o programa fome zero, como principal objetivo do governo Lula, exemplifica toda a política de governo do mesmo: Uma política, ao menos do meu ponto de vista, o tanto quanto contraditória.

Se a idéia é investir tanto nos problemas sociais do país, se a prioridade é uma política igual para com todos... então, o porque de todo o fundo de verbas dos programas para os pobres do governo Lula, vem da pseuda classe média? Pois sim, isto é absolutamente claro pra mim: Ele tira o nosso dinheiro para beneficiar pessoas mais necessitadas. O que, na teoria, funciona maravilhosamente bem, mais na prática... enfim, esta já é outra conversa. Mais, é justo tirar de alguns para dar a outros, se a pseudo prioridade da política de governo atual prioriza a igualdade? Enfim.

Creio que, existem outras maneiras mais eficientes para melhorar, mesmo que a longo prazo, os problemas sociais do Brasil, como por exêmplo (clichê, mais conta):

- Cada cidadão desse país, exercer, em absoluto, sua CIDADANIA; parar de usar o jeitinho brasileiro pra tudo, parar de alimentar uma indústria mal-feitora que aborda muita coisa: Desde os ingressos para a alienação master deste país (o futebol), até, enfim, N coisas;

- A educação igual para todos, parar com palhaçada de cotas para negros (afinal de contas, cor da pele influencia na inteligência de alguem? Evidentemente que não. Tem é que se existir cota para pessoas de mais baixa renda, isso sim), enfim;


Enfim.


É claro que num mundo ideal tudo isso seria viável... mas ainda tenho esperanças. Orgulho em ser brasileiro? Zero. E que me perdoem os patriotas convictos.



Crazy Diamond.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Clair de Lune - Ludwig Van Beethoven

Clair De Lune – Ludwig Van Beethoven


E toda vez que ouço essa música... fico me perguntando, qual o grau de genialidade, qual o grau de relação com a música que um ser vivente deste planeta precisa ter para escrever algo como este.

É, sem dúvida, uma das músicas mais belas e tristes de toda história. Seja porque Beethoven foi obrigado a se privar de um de seus sentidos e aguçou a audição, seja pelo que for, jamais em vida ouvi algum outro compositor que consegue colocar em notas musicais todo o seu sentimento: Seja raiva, seja tristeza, seja dor, enfim.

Clair de Lune, ou “Moonlight Sonnata” como é mais popularmente conhecida, é quase um ritual espiritual: Ouça e saiba o porque.

Crazy Diamond.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Álbuns de minha vida

E muito bem meus amigos,

e aqui vai, ainda que bem resumidamente, a lista dos discos da minha vida. Espero que vocês gostem:


All Di Meola – KISS MY AXE
Alice in Chains – ALICE IN CHAINS LIVE
Beach Boys, The – PET SOUNDS
Beatles, The – REVOLVER
Beatles, The – SGT. PEPPERS LONELY HEARTS CLUB BAND
Black Label Society – MAFIA
Black Sabbath – SABBATH BLOODY SABBATH
Brian Wilson - SMILE
Chick Corea & Electric Band – BENEATH THE MASK
Dave Brubeck Quartet – TIME OUT
Dave Weckl Band – PERPETUAL MOTION
Deep Purple – BURN
Dream Theater – AWAKE
Egberto Gismonti – CIRCENSE
Extreme – PORNOGRAFFITTI
Focus – FOCUS III
Frank Zappa – THE GRAND WAZOO
Genesis - FOXTROT
Genesis – NUSERY CRIME
Genesis – SEELING ENGLAND BY THE POUND
Gentle Giant – IN A GLASS HOUSE
Iron Maiden – FEAR OF THE DARK
Jamiroquai – EMERGENCY ON PLANET EARTH
Jamiroquai – TRAVELLING WITHOUT MOVING
Jethro Tull – AQUALUNG
Jethro Tull – SONGS FROM THE WOOD
Jimi Hendrix – ELECTRIC LADY LAND
John Coltrane – AFRICA
John Coltrane – GIANT STEPS
Kansas – KANSAS
Karnak – ESTAMOS ADORANDO TOKIO
King Crimson – IN THE COURT OF THE CRIMSON KING
King Crimson – THE POWER TO BELIEVE
Marillion – MISPLACED CHILDHOOD
Meshuggah – CHAOSPHERE
Metallica – AND JUSTICE FOR ALL
Mike Oldfield – TUBULAR BELLS
Miles Davies – KIND OF BLUE
Miles Davies – MILES SMILES
Moby – PLAY
Mr. Big – LEAN INTO IT
Ornette Coleman & Pat Metheny – SONGS X
Pat Metheny Group – THE WAY UP
Pink Floyd - ANIMALS
Pink Floyd – DARK SIDE OF THE MOON, THE
Pink Floyd – THE WALL
Pink Floyd – WISH YOU WERE HERE
Police, The – SINCHRONICITY
Police, The – MESSAGE IN A BOTTLE
Porcupine Tree – FEAR OF A BLANK PLANET
Porcupine Tree- IN ABSENTIA
Queen – A NIGHT AT THE OPERA
Radiohead – OK COMPUTER
Red Hot Chilli Peppers – BLOOD SUGAR SEX MAGIC
Return To Forever – ROMANTIC WARRIOR
Rush – HEMISPHERES
Rush – MOVING PICTURES
Rush – POWER WINDOWS
Rush – SIGNALS
Slayer – REIGN IN BLOOD
Slayer – CHRIST ILLUSION
Sting – BRING ON THE NIGHT
Sting – THE SOUL CAGES
U2 – JOSHUA TREE
Van Halen – BALANCE
Velvet Revolver – CONTRABAND
Yes – CLOSE TO THE EDGE
Yes – FRAGILE



Crazy Diamond.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Músicas de minha vida

Claro que, usando um critério que obriga deixar MUITA coisa de fora (se não isso aqui fica interminável), fiz uma lista meio que por cima da trilha sonora da minha vida (parafraseando a propaganda da kiss fm). Não que necessariamente sejam minhas músicas preferidas (embora a maioria seja mesmo), mas sim as músicas que fizeram parte de determinados momentos de minha vida. Segue a baixo, as 68 músicas que consegui listar (milhares deixei de fora pra não embaralhar tudo e muitas com certeza não me recordo no momento):


Aerosmith – CRYIN
Alice In Chains – MAN IN THE BOX
Beach Boys, The – GOD ONLY KNOWS
Beatles, The – IN MY LIFE
Buddy Rich Big Band, The – GOODBYE YESTERDAY
Buffalo Springfield – FOR WHAT IT´S WORTH
Casiopea – UNIVERSE
Chick Corea & Electric Band – ILLUSIONS
Cream – SUNSHINE OF YOUR LOVE
Dave Weckl Band, The – HIGH LIFE
Deep Purple – BURN
Djavan – MEU BEM QUERER
Djavan – OCEANO
Dream Theater – EROTOMANIA
Egberto Gismonti - MARACATU
Focus – HOUSE OF THE KING
Genesis – FIRTH OF FIFTH
Grand Funk Railroad – HEARTBREAKER
Hermeto Pascoal - SÃO JORGE
Hermeto Pascoal - SUÍTE NORTE, SUL, LESTE E OESTE
Iron Maiden – THE TROOPER
Jethro Tull – BUDAPEST
Jethro Tull – TCHICK AS A BRICK
Jimi Hendrix – LITTLE WING
John Coltrane – GIANT STEPS
John Coltrane and Dave Brubeck – TAKE FIVE
Karnak – JUVENAR
King Crimson – 21st AND SCHIZOYD MAN
Living Colour – CULT OF PERSONALITY
Love – SEVEN AND SEVEN IS
Ludwig Van Beethoven – NONA SINFONIA
Ludwig Van Beethoven – MOONLIGHT SONNATA (ou CLAIR DE LUNE)
Lulu Santos – ELA ME FAZ TÃO BEM
Lynyrd Skynyrd – FREE BYRD
Michael Jackson – THRILLER
Moby – PORCELAIN
Moby – WHY DOES MY HEART FEEL SO BAD?
Mr. Big – DADDY, BROTHER, LOVER, LITTLE BOY
Mr. Big – GREEN TINTED SIXTIES MIND
Pat Metheny – THE WAY UP
Peter Frampton – WHILLE MY GUITAR GENTLY WHEEPS
Pink Floyd – COMFORTABLY NUMB
Pink Floyd – SHINE ON YOU CRAZY DIAMOND
Police, The – EVERY LITTLE THING SHE DOES IS MAGIC
Porcupine Tree – ANESTHETIZE
Porcupine Tree – DROWN WITH ME
Queen – BOHEMIAN RHAPSODY
Racer X – TECHNICAL DIFFICULTIES
Richard Wagner – RIDE OF THE WALKYRIES (Apocalypse Now)
Rush – MANHATTAN PROJECT
Rush – THE WEAPON
Scars – CREATURES THAT COMES ALIVE IN THE DARK
Slayer – ANGEL OF DEATH
Steve Vai – FOR THE LOVE OF GOD
Sting – WHY SHOULD I CRY FOR YOU?
Supertramp – FOOLS OVERTURE
Toto – AFRICA
Toto – ROSANNA
U2 – WHERE THE STREETS HAVE NO NAME
Van Halen – DREAMS
Velvet Revolver – SLITHER
Verve, The – BITTER SWEET SIMPHONY
Whitesnake – HERE I GO AGAIN
Who, The – BABA O´ RILEY
Who, The – WON´T GET FOOLED AGAIN
Yes – CLOSE TO THE EDGE
Yes – GATES OF DELIRIUM, THE
Zombies, The - CHANGES



Crazy Diamond.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

...

Aqui onde as horas não passam...
aqui onde o sol não me vê...
aqui onde eu não moro...
não existo sem você...

quinta-feira, 12 de junho de 2008

O Girassol

"Um girassol sem sol...
um navio sem direção...
apenas a lembrança do seu sermão...
Você é meu sol...
Um metro e sessenta e cinco de sol...
e quase um ano inteiro os dias foram noites... noites para mim...
Meu sorriso se foi...
Minha canção tambem...
e eu jurei por Deus não morrer por amor... e continuar a viver!

Como eu sou um girassol, VOCÊ É MEU SOL... "

domingo, 8 de junho de 2008

Para alguem especial...

Se hoje em dia, sou um homem diferente... devo isto a ti.

Tu me mostrou a minha própria capacidade; num dos piores momentos de minha vida, você apareceu, mostrando que eu era capaz. Mas capaz do que? Capaz de vencer. Capaz de encarar meus problemas de frente e vence-los. Capaz de vencer meus maiores medos. Descobri, então, dentro de mim um homem inteligente, dedicado, atencioso... enfim.

Tentar colocar em palavras a admiração que sinto por ti, seria missão complicadíssima, sem dúvida. Mas, tentando resumir, admiro demais tua força mesmo quando, por dentro, estás tão triste quanto a mim; você nunca vacilou, se mostrou capaz de enfrentar as situações mais diversas, sempre visando meu bem estar ao invéz do teu. Tua coragem e sobre-natural; encarar o que tu vai encarar, NÃO É PARA QUALQUER UM.

Por isso eu te falo... se em algum momento tua fé no que acreditás falhar, pense em tudo o que tu teve que abrir mão, tudo o que tu fez pra encarar isso de frente. E lembre-se, tu tem sempre alguem com quem contar; Independente do suceso (que, honestamente falando, tenho certeza de que irás alcançar) ou mesmo que teus planos não saiam conforme tu os tem em mente, lembre-se, tens a mim; Um eterno FÃ teu.

Agora, nossos caminhos se separam (e, não sabes o quanto é difícil e insuportável escrever isso), mas, se Deus quiser, eles voltaram a trilhar na mesma direção; confesso-te, tenho fé.

E é por essas e outras que não tenho medo em afirmar que você foi e sempre será uma das pessoas mais importantes em minha vida; A saudade pode se tornar insuportável, a dor imensa, mas as lembranças que sempre guardarei de ti é de teu sorriso espontâneo, da tua força, de nossas brigas bobas com finais sempre positivos, dos teus sermões e sentenças sempre sábias, de nossos momentos mais íntimos, e, é claro, do teu doce olhar; olhar este inigualável.


Amo-te e ponto final.



Cauê Cruz.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Lean Into It



Éissaê meus queridos, zóia eu aqui de vorrrrta. Em breve com mais textos revoltados, mais debates acalorados, mais resenhas musicais, enfim!

Por ora, coloco a disposição de vocês um dos discos que mais tenho ouvido recentemente: O belíssimo Lean Into It, da grande banda MR. BIG.

Belíssimo disco, com uma das bandas que mais me surpreenderam e me conquistaram de cara ultimamente: Confesso que antes de Lean Into It, conhecia apenas as baladas do Mr. Big, e, confesso tambem que não costumo ser muito fã de baladas, para ser absolutamente sincero. Pensava assim até ouvir "Daddy, brother, lover, little boy", música de abertura do disco, nada menos do que sensacional.

E assim foi com todo o resto disco: É extremamente raro eu gostar de um disco todo, gostar de todas as faixas, assim como gostei do Lean Into It.


Para resumir, o Mr. Big, como creio que todos devem saber, tem um time de músicos e instrumentistas fora de série: Eric Martin nos vocais, Pat Torpey na bateria, Billy Sheehan no contra-baixo e Paul Gilbert (de 1988 a 1997) e Richie Kotzen (1997 a 2002) na guitarra.


E o Lean Into It especial conta com tudo o que o Mr. Big tem o melhor para oferecer: As muitíssimas dobras de guitarra com contra-baixo; extremamente virtuosas e de bom gosto na minha humilde opinião, uma verdadeira AULA de harmonia vocal; todos os refrões tem belos arranjos de vozes onde todos os integrantes cantam, isso persiste quase que em todo desenho das músicas... enfim! Na minha opinião, uma verdadeira aula de música, sem cansar os ouvidos, o que é fundamental.

Lean Into It



1- Daddy, Brother, Lover, Little Boy
2- Alive And Kickin´
3- Green Tinted Sixsties Mind
4- CDFF - Lucks This Time
5- Voodoo Kiss
6- Never Say Never
7- Just Take My Heart
8- My Kinda Woman
9- A Little Too Loose
10- Road To Ruin
11- To Be With You
12- Love Makes You Strong





(1991) Lean Into It:


rapidshare.com/files/968697/M-r-B-i-g.LeanIntoIt.FYH.zip
senha: Feed Your Head





Crazy Diamond.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Anesthetize

Anesthetize - Porcupine Tree


A good impression of myself...
not much to conceal

I'm saying nothing...
But I'm saying nothing with feel
I simply am not here

No way I'll shut up
Be happy

Stop whining please
And because of who we are
We react in mock surprise

The curse of "there must be more"
So don't breathe here
Don't leave your bags (beds?)

I simply am not here
No way I'll shut up
Be happy
Stop whining please

The dust in my soul makes me feel the weight in my legs
My head in the clouds and I'm zoning out

I'm watching TV but I find it hard to stay conscious
I'm totally bored but I can't switch off

Only apathy from the pills in me
It's all in me, all in you
Electricity! From the pills in me
It's all in me, all in you
Only MTV and cod philosophy

We're lost in the mall shuffling through the stores like zombies
What is the point what can money buy

My hands on a gun and I find the rage, the gun tempts me
What did you say; think I'm passing out

Only apathy from the pills in me
It's all in me, all in you
Electricity from the pills in me
It's all in me, all in you
Only MTV and cod philosophy

Only apathy from the pills in me
It's all in me, all in you
Electricity from the pills in me
It's all in me, all in you
Only MTV and cod philosophy


Wanted so on that day
I counted out the waves
As they broke into the sand
Water so warm that day
I was counting out the waves
And I followed the short life
As they broke on the shore line
I could see you, but I couldn't hear you
You were holding your hat in the breeze
Turning away from me
In this moment you were stolen
There's black across the sun
Wanted so on that day
I counted out the waves
As they broke into the sand...




Essa é A MÚSICA. Fala muito minha lingua, musicalmente falando. A introdução deprimida, a explosão da raiva, a ressaca pós raiva... sem contar na psicodelia, a parte de eletrônica, a parte pesada, enfim! Nada menos do que sensacional.

terça-feira, 13 de maio de 2008

O homem mais irritado do universo: Transporte público.



Ok, São Paulo é uma cidade que tomou dimensões gigantescas. Cada pessoa carregando sua cruz, a pressa de chegar logo ao compromisso, etc e tal. Mas, em transporte público (ônibus, metrô, trem...) a coisa toda está passando da porra dos limites.


A falta de respeito para com o próximo já virou rotina, é claro. A pessoa entra no metrô, por exêmplo, e só pensa em sí própria. Sim! Entra, e ao invéz de ir para o corredor dar espaço a outras milhares de pessoas entrarem, não, fica na porta, impedindo a passagem.


E o caso clássico: Você está num onibus, absolutamente lotado, já foi empurrado até a porta traseira do mesmo sem nenhum escrúpulo, e lá está você, aguardando, como tantas outras pessoas, chegar ao ponto final do ônibus. E chega o ponto final... e você se torna a "vítima da porta traseira do ônibus". As pessoas começam, como se dominadas por algo incontrolável, a LITERALMENTE esmagarem você contra a porta, mas... com qual finalidade, puta que pariu? Não vai todo mundo descer na mesma porra de lugar? Porque caralho então, empurram as
outras pessoas?


E quando a porta do metrô se abre, então? A galera saí provando que a paleontologia tem razão. Provando que a evolução é fato incontestável. Pois, só pode ser herança genética de outros espécimes a explicação viável para o que se acontece quando se abre a porra da porta da porra do metrô.

Certa vez estou eu, no metrô da praça da Sé, tentando embarcar sentido itaquera zona leste, na hora do rush em São Paulo (quem conhece, sabe que o inferno é fichinha perto do sentido itaquera na hora do rush em sampa), com um braço engessado e o outro segurando um presente. O metrô, por um acaso, estava em manutenção por qualquer motivo. Demorou cerca de trinta minutos para voltar a circular. Jamais na vida vi tamanha aglomeração irracional reunida. Até as escadas rolantes estavam congestionadas. Ok, veio um metrô... vazio. Isto mesmo, vazio. Parecia até gol do Brasil em final de copa do mundo: As pessoas comemoraram. Festejaram, deram vivas de alegria pois o metrô estava vazio. Imediatamente pensei: Quando as portas se abrirem... fudeu. Graças a este dia, fiquei mais duas semanas com gesso no braço.


Sabem, não peço uma sociedade perfeita... sabemos que em qualquer lugar do mundo isso é praticamente impossível, ainda mais em São Paulo. Porém... um pouco de cortesia, educação, pensar o mínimo no próximo... já seria de uma ajuda do caralho. Da nojo, realmente nojo muitas vezes, de vermo-nos rodeado por animais. Detestável... absolutamente detestável.



Crazy Diamond

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Clichê

Well, a vida é uma sucessão de perdas. Esta é a conclusão que chego após a pouca experiência com a mesma.


Bom, após tanto tempo de trevas... em especial este primeiro semestre, começo a enxergar um recomeço.


Foi complicado. Começo mais estressado que já tive em vida. Tudo dando barbaramente errado. Tudo. Mas... depois de um tempo, depois de um susto mais especificamente falando... eu acordei, ví que não adiantava todo o stress e o inconformismo e passei a pensar diferente. Muitas coisas boas já aconteceram... e estou prestes a iniciar uma jornada longa, mas que, com certeza, será muito benéfica a longo prazo.


Como dizem, é só quando tu chega no fundo do poço que realmente enxerga uma luz. E, por mais melodramático que isso pareça, meus amigos, a fase tava braba mesmo. A tendência é piorar, mas coisas muito boas já vem acontecendo, é claro.


E, agora, a pergunta: Que conexão tem o título do post com o conteúdo do mesmo? É simples. Quantos blogs cretinos não existem por aí que não passam de diários virtuais? Pois é. É por aí.



Crazy Diamond

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Músico X Instrumentista

Well... mais um debate acalorado entre eu e... eu mesmo.


Bom, desde que me conheço por gente e ouço música... e por ouvir o tipo de música que ouço... essa questão é sempre levantada.


Por ser amante de rock progressivo, e, muitas vezes, trocar idéias com a galera que é mais fã do rock mais simples em sua essência, eu ouvia a questão: Ok, tocam pra caralho os músicos de rock progressivo... mas são apenas bons instrumentistas, apelo estético e blá blá blá.


E vou aqui tecer, mais uma vez, minha opinião a respeito de ser bom músico e ser bom instrumentista:


- O bom MÚSICO, é aquele que sabe a hora certa de aparecer... e deixar os outros aparecerem. É aquele que sempre abre espaço para outros instrumentistas... sempre em prol da música. É aquele que trabalha o instrumento em prol da música e não o contrário.


- O bom INSTRUMENTISTA, é aquele que domina completamente seu instrumento musical... porém, que muitas vezes, trabalha a música em prol do instrumento, numa pura e descarada demonstração de domínio do mesmo.


Mas, isso tudo, é claro, é muito subjetivo. Repare-se que no quesito bom instrumentista, podemos tambem enquadrar vários bons músicos, como por exêmplo: Pat Metheny, Victor Wooten, Marcus Miller, Virgil Donati, Dave Weckl... enfim.


Em outras palavras, a relação músico / instrumentista é questão de ponto de vista.


E na real, só levantei essa questão aqui hoje, pois, no momento, estou ouvindo Dream Theater... e o Dream Theater é um caso peculiar em minha vida. Eu os detestava. De verdade. Achava pura apelação instrumental, disputa pra ver quem se aparecia mais... até que ouvi um disco chamado Awake. Awake, simplismente, tem na minha opinião, a mixagem / masterização mais perfeita que já ouvi na vida (talvez atrás apenas de Balance do Van Halen e de Black Album do Metallica). Awake me calou a boca musicalmente falando tambem, começando com a porrada 6 o´clock, passando pela belíssima parte erudita da espetacular instrumental erotomania... enfim.


Seria demagogia dizer hoje em dia que me considero fã do Dream Theater; passo muito longe disto, álias. Muitas coisas na banda ainda não gosto. Mas hoje em dia eles conquistaram meu respeito até como sendo bons músicos, além de instrumentistas. E as letras e os temas das músicas são muito bacanas tambem.


Por tanto... crianças, a grande lição de hoj é: Só abra a boca para falar mal com conhecimento de causa. Pois até hoje, muitas vezes, ainda é necessário vestir a máscara de eu-odeio-dream-theater e chegando em casa ouvir The Glass Prision.


Éissaê.



Crazy Diamond

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Moving Pictures






Um dos álbuns mais clássicos da história do rock, sem sombra de dúvidas. Sem dúvidas, o disco mais reconhecido de toda a carreira do rush, e, embora o mesmo não seja meu preferido, vou hoje tecer uma resenha sobre o mesmo.


Well, pra começar, é preciso dizer que Moving Pictures foi o marco de uma transição na sonoridade do rush: do rock progressivo a elementos mais modernos a época, com uso de sintetizadores e até com grande infuência de ska no som do rush, nos anos 80. Moving Pictures e parte de Siganls (álbum sucessor ao moving pictures) marcam o fim da fase progressiva na carreira do rush, fase esta que conquistou milhares de fãs, mas, pelo rush NÃO ser uma banda que para no tempo, as experimentações foram muitas... enfim.


Voltando a falar em Moving Pictures, o álbum marca tambem o amadurecimento na parte de composição da banda, de acordo com Neil Peart. Antes de Moving Pictures, temos álbuns espetaculares tambem, tais como: 2112, A Farewell To Kings, Hemispheres (marcando o auge instrumental da banda), Permanent Waves, dentre outros. Mas realmente é Moving Pictures o álbum com mais identidade musical até então na carreira do rush. Então... vamos a ele.


Tom Sawyer


Música esta sem dúvida, que já enjoou todos os fãs do rush, inclusive este que voz escreve. Porém, é sem dúvida a música de maior sucesso na carreira do rush, ficando popular no Brasil devido pela mesma ser usada na introdução do seriado McGiver: Profissão Perigo, e é sem dúvida uma grande composição. Uma grande progressão rítimica por parte do mestre Neil Peart, que começa a música com um groove no chimbal em semicolcheias tocando apenas variações de caixa e bumbo... mas que logo viera a se transformar em grandes viradas, grooves extremamente tecnicos e uma baita progressão rítimica. Junte a isto a vocalização marcante de Geddy Lee e o refrão grude e entenda porque Tom Sawyer é a música mais famosa na carreira do rush.

Ps: Reza a lenda que, a idéia da música em sí, foi tirada do solo de teclado da música, no qual Geddy Lee, meses antes das gravações de Moving Pictures não parava de repetir. Sendo assim, Peart e Lifeson se irritaram e disseram: "Ok, vamos encaixar isso numa música então!" Nascia, então, Tom Sawyer.


Red Barchetta


Música cheia de feeling, com belas partes de guitarra, muita criatividade, e, a partir de Red Barchetta, passa-se a notar o belíssimo trabalho de tratamento de áudio de Moving Piuctures, principalmente o trabalho de over-all. Nota-se aqui as automações do panorâmico, o timbre ora mais abafado, ora mais "clean" da guitarra de Alex Lifeson, além é claro da música em sí ser belíssima. Grande música, sem dúvida.


YYZ


Talvez não a melhor instrumental, por assim dizer... mas sem dúvida a instrumental mais marcante da carreira do rush. O groove em 5/4 da introdução da mesma, foi tirado do código aéreo de uma empresa canadense, vejam vocês. Eu, particularmente, acho a música uma porrada. Destaque para Geddy e Peart, que variam solos de contra baixo e batera, enquanto Alex, com sua maestria peculiar, segura todo o groove da música, permitindo assim que seus companheiros de banda se sintam a vontade para solar. Muito virtuose, bem ao estilo rock progressivo mais rock and roll, ouçam YYZ!


Limelight


Esta música possue, simplismente, o riff e o solo de guitarra preferidos de Alex Lifson. É uma de minhas músicas favoritas, e, sem sombra de dúvidas mais marcantes, de todas as músicas do rush. A mesma une partes extraordinárias de guitarra, muito bom gosto nos arranjos de contra baixo feitos em cima das partes de guitarra, e outra vez uma grande progressão rítimica feita por parte de Peart, coroando esta marca incontestável no mestre: Que o mesmo foi o primeiro batera na história que toca músicas com introduções tranquilas... e no final das mesmas toca umas encrencas terríveis para bateras que queiram se aventurar a toca-las. Realmente fenomenal.


The Camera Eye


Música, no mínimo, curiosa, sem dúvida. Última suíte (música com vários minutos) na carreira do rush... e 8 em cada 10 fãs tem The Camera Eye entre suas músicas favoritas da história do power trio, porém o power trio... não gosta dela tanto assim. Enfim, a música começa com uso de sintetizadores bizarros e grooves de caixa na batera... em seguida, entra um riff, que, na minha opinião... considero fora de série de guitarra, e então a música fica entre variações deste riff e volta a introdução. É, sem sombra de dúvidas, uma de minhas músicas favoritas do rush.


Witch Hunt


A primeira música da saga "Fear" escrita por Neil Peart. Outra de minhas músicas favoritas do power trio. Uma introdução embasbacante a sonoplastia do tema "caça as bruxas", pra depois entrar num riff pesado e carregado de tensão de guitarra, alternando momentos de calmaria e tensão, mas considero uma das músicas mais tensas da história do rush.


Vital Signs


A música que deixa absolutamente claro a transição do rush do rock progressivo para um som com muitas influências do ska. Já fora dada uma pista quanto a isto na primeira música do Permanent Waves, álbum antecessor a Moving Pictures, na música The Spirit Of Radio, e a prova definitiva veio em vital signs. Da introdução feita através de sintetizadores aos acordes de guitarra nos contra tempos (bem característicos no ska), o rush deixava claro que a fase de rock progressivo da banda chegava ao fim. Belíssima música porém, sem dúvidas.



Moving Pictures - RUSH


http://w13.easy-share.com/1247107.html

1- Tom Sawyer - 4:33
2- Red Barchetta - 6:06
3- YYZ - 4:24
4- Limelight - 4:19
5- The Camera Eye - 10:58
6- Witch Hunt - 4:43
7- Vital Signs - 4:43



Crazy Diamond

quinta-feira, 24 de abril de 2008

O homem mais irritado do universo: PARTE III



"E o tio Eurico ataca novamente..."


Meu. Sabe... muitas coisas me dão calafrios de medo, estremeções de nervoso, enfim... mais algumas conseguem realmente me tirar do sério.


"Mexeu com minha música... mexeu comigo. Tu-ta-fudido-ô-zé-mané!"


Sabem... pessoas que, quando falo de algumas das bandas... alguns dos estilos musicais que gosto... já te olham com aquela cara de inconformismo e logo bombardeiam com frases do tipo: "pô... mais... tu vive num museu? meu, isso é música de velho!" Até em escrever isto já da certa repugnância...


Mas eu, aqui, voz digo: Toda e qualquer manifestação de arte é ATEMPORAL, ou seja, o que transita no tempo, sem necessariamente pertencer ao futuro, passado ou presente.


Monalisa, o quadro de Leonardo Da Vinci por exêmplo... é coisa de velho? A quinta sinfonia de Beethoven, por exêmplo... é coisa de velho, é peça pré-histórica, é pra quem vive num museu?

Pois é.


Sabe, eu só queria que respeitassem um pouquinho mais os grandes artistas do nosso passado. Pois, aonde estariam essas milhares... realmente milhares de bandas sem criatividade / personalidade / identidade de agora se não fossem os beatles lá atrás? E quem seriam os beatles sem Elvis? E o que seria de Elvis sem música góspel? E o que seria de música góspel se não existisse a igreja? E o que seria da igreja se não existisse Jesus? E o que seria Jesus...


Enfim. Só gostaria de respeito. Pois, honestamente falando... ainda bem que minhas bandas / artistas do coração não são unanimidade. Pois... já pensaram nisso? Tu entra nas Casas Bahia... e ao invés de estar tocando aviões do forró estivesse tocando Pat Metheny Group? Tom Jobim? Ou então... aqueles carros tunados de jovens absolutamente sem conteúdo ouvindo puts-puts no talo... imagine, ao invés de puts-puts... se estivesse rolando Beethoven? Chopin? King Crimson?


Pois é... este sem dúvida seria meu pior pesadelo.


Mas enfim. Fiquem com seus aviões do forró, chiclete com banana, ivete sangalo, ou sei lá eu mais o que. Chamem minha música... de música de velho. É um favor ao universo, é um favor a memória dos grandes músicos que parte da humanidade não tenha sensibilidade músical o suficiente para entende-los... pois, sem vocês, nada seriam esses grandes artistas. Eu tenho meu arquétipo e fim de papo.



E GENTLE GIANT NELES!




Crazy Diamond.





quinta-feira, 17 de abril de 2008

I'm going through changes...

I'm going through changes... o tema de hoje, análogo a música do Black Sabbath, com o piano gravado, surpreendetemente, por Rick Wakeman, enfim, é um dos temas mais dicutidos ora entre eu e um grande amigo, ora entre eu... e eu mesmo, e bom, escreverei um pouco do que penso sobre as mudanças de nossas vidas.


Bom... mudanças, todos os seres vivos deste planeta, passam pela mesma a cada segundo, é cíclico, é fato.


Mas... é só minha opinião, ou... mudar, ou perceber que algo mudou... é o tanto quanto doloroso? Quando me recordo de acontecimentos nem tão antigos assim, parece-me que alguem morreu, até. Permita-me explicar: tu lembra dos acontecimentos vividos com aquela pessoa que tu não tem notícia a anos... e parece que aquela pessoa morreu. Ou só eu tenho essa impressão?


Ora, eu só sei que... eu já fiz parte de muitas turmas. A turminha do futebol na rua e empinar pipa quando criança. A turminha dos primeiros tragos e baladas-horríveis-que-nos-eram-enfiadas-guela-abaixo até as dez horas da noite na chamada "pré adolescência". A turminha da praia e dos primeiros baseados da adolescência. A turminha dos porres master, da depressão e d eu-vou-abandonar-minha-casa do início da fase adulta... e bom, cá estou. O fato é que... perguntem-me se mantenho algum tipo de contato com algumas dessas pessoas que fizeram parte destas turminhas? Não. É claro que não. E, neste início de minha fase adulta... até amigos, que recentemente os via com regularidade... hoje em dia, nem sei se ainda estão vivos.


E, quando se pensa... o amadurecimento é o que afasta as pessoas. Mas assim... infelizmente ou felizmente para determinada circunstância, é a vida. É cíclico. E creio que é por tudo ser cíclico que, muitas vezes, não adianta tentar retomar certas coisas de nossas vidas. Tudo tem seu tempo... e tudo, absolutamente tudo muda.



Crazy Diamond.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Beneath The Mask



Beneath The Mask, disco de Chick Corea, em compania da magnífica Elektric Band.


Pois bem, este é um dos discos que mudou minha vida. A primeira vez que o ouvi foi no ano de 2003, estava eu em Porto Alegre, e meu irmão me apresenta este cd, que continha, segundo ele, o melhor do "fusion". Até então, eu, viciado e apaixonado por rock e rock progressivo, era um completo leigo em jazz, em fusion. E, sendo batera, minha menta à época limitava-se a Neil Peart; quero dizer, nunca na minha vida eu jamais ouvi algum outro batera que me impressionou mais que Neil Peart. Porém, tudo estava préstes a mudar, é claro...


Ok, coloquei o cd pra rolar no discman e... nossa. Jamais na vida ouvira nada parecido com o que estava ouvindo naquele momento. A qualidade dos músicos e das composições... realmente, aquilo era inédito pra mim.


E o disco foi uma paulada mesmo. Pesquisando posteriormente sobre os músicos que compunham a tal Elektric Band, ví o quanto a musicalidade estava sobrando em Beneath The Mask.


Sabe, todos falam em Dream Theater, extraordinários músicos independente se a pessoa gosta ou não... mas eu não acho. Acho que eles são excelentes INSTRUMENTISTAS. E tem uma diferença muito grande entre bom músico e bom instrumentista, é o que penso. Bom instrumentista é aquele que domina completamente seu instrumento... mas que não sabe usa-lo em prol da música. O bom músico... é aquele que, além de dominar seu instrumento (ou não, em determinados casos), sabe trabalhar o instrumento em prol da música... e nunca o contrário.


E foi isso o que absorvi, ouvindo Beneath The Mask: Todos eles, definitivamente, excepcionais músicos e instrumentistas. Por exêmplo, o próprio Chick Corea, líder da banda... é um pianista de primeiríssima linha. Bem que o mesmo poderia viver compondo apenas discos com piano, fazendo as mais altas demonstrações de técnicas, ou então, colocar seus teclados SEMPRE em primeiro plano em qualquer banda que o mesmo tocar, até mesmo na elektric band. Mas não. O mais fenômenal de Beneath The Mask... é que Corea abre e muito espaço para as improvisações de seus colegas de banda. Todos... todos eles trabalham a técnica em prol da música e não o contrário. Por isso acho que, em termos de arranjo, Beneath The Mask é um dos melhores discos que já ouvi na vida. Ouçam. E não se arrependerão, eu garanto.


Ps: Beneath The Mask, além de tudo, é uma verdadeira AULA de bateria. Apenas Dave Weckl (ok, talvez Virgil Donati tambem) me surpreendeu mais do que Neil Peart. Nunca na vida ví alguem solar mais do que o mesmo. Uma musicalidade e técnica únicas. Vale a pena ouvir!





Beneath The Mask - Chick Corea & Elektric Band


músicos:

Teclados - Chick Corea
Guitarra - Frank Gamballe
Contra Baixo - John Patitucci
Bateria e Percussão - Dave Weckl
Saxofone - Eric Marienthal


Músicas:


Beneath The Mask
Little Things That Count
One Of US Is Over 40
A Wave Goodbye
Lifescape
Jammin E. Cricket 1
Charged Particles
Free Step
99 Flavors
Illusions



Absolutamente recomendável. Posteriormente, vim ouvir MUITO mais jazz e todas as suas vertentes, MUITO fusion, até descobrir que os fãs mais extremistas de jazz não suportam fusion. Well... não sabem o que estão perdendo, não é mesmo?



Crazy Diamond.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Ciência X Religião


Ciência X Religião



A velha indagação...

Não sou profundo conhecedor do assunto, admito, e nem tenho a pretensão em ser, é claro. Porém, acho que esta questão merece uma abordagem opinativa a cada ser vivente deste planeta. Em especial no Brasil, país tão católico, pois... bem sabe-se que, assim como podemos nos referir a este assunto com o título “Ciência X Religião”, também podemos colocar como sendo “Ciência X Catolicismo”, vide que é realmente a igreja católica e todo o seu poder o principal, por falta de uma palavra melhor, “adversário” em milhares de questões.


Bom, todos nós sabemos que esta questão é grande demais para ser discutida ou o que seja em um simples comentário de um blog. Por tanto, desisti da idéia da apresentar uma resenha imparcial, estabelecida em cima de crenças tanto do catolicismo quanto as da ciência. E, pra que diabos existe um blog, espaço este destinado em caráter particular, do que emitir suas próprias opiniões? Por tanto, abaixo comento um pouco de minhas opiniões sobre a questão que levantei. Aos mais esclarecidos, que me perdoem a ignorância.


Vários artistas, anteriormente, levantaram a questão “Ciência X Religião”, em suas músicas, pinturas, livros e afins. Vou citar aqui grandes “best-sellers” que envolvem o tema: Os livros “Anjos e Demônios” e o clássico moderno “O Còdigo Da Vinci”, ambos da autoria de Dan Brown.


Em anjos e demônios, Brown cria personagens que abordam os dois lados da moeda: Cientistas e católicos. Sem dúvida é muito interessante o universo que ele criou com o passado de cada personagem.... mas este já é outro assunto.


Eu, particularmente, DETESTO a igreja católica. O pouco que estudei sobre o assunto mostra tanta podridão, tanto lixo, tanta bosta no ventilador...


E o pior de tudo é ver o quanto a mesma parou no tempo. Se não muito me engano, a crença católica é toda baseada em cima da Bíblia, a mesma que passou na mão de muitos homens... e, como creio que todos acreditamos (eu ao menos acredito), que a maior fraqueza do homem está no poder... será possível que nenhum escrivão modificou a mesma em proveito próprio?


E, indo mais além... uma igreja que proíbe o uso da camisinha, enquanto a áfrica negra morre de aids... e, os mais fanáticos ainda, dizem que só podemos nos guiar de acordo com o que se lê na bíblia. Pois bem. Então, para saber se posso atravessar a rua... terei de consultar a bíblia?


Na real encaro tudo isso como um atentado a inteligência, um atentado ao livre arbítrio... enfim.


Agora, se sou 100% cético? Não. Tenho um lado espiritual, sem dúvida... só não suporto mesmo é o catolicismo. Ainda creio em muitas coisas relacionadas a Deus, é claro. E, se me perguntassem até que ponto vai a ciência em verdade e a religião na mesma... eu não saberia dizer.


Um trecho muito interessante de Anjos e Demônios é quando o principal cientista citado no livro diz algo como, antigamente, atribuía-se fenômenos como a chuva, tempestades, neve a Deuses... e a ciência foi desmentindo cada um desses mitos, tecendo explicações exatas para cada um destes fenômenos naturais. Ou seja... até que ponto vai isso tudo? Será que a ciência vai comprovar que não existe, por exemplo, a reencarnação? Será que a ciência, um dia, explicará o sentido da vida? Impossível saber.


E é aí que entra a religiosidade novamente... repara-se que, em lugares mais carentes... a tendência é que a religiosidade das pessoas seja sempre maior. Creio que não é preconceito, de forma alguma, crer que, quanto maior a ignorância do ser, maior sua religiosidade. Pois claro: o ser humano sem instrução, seja de qual maneira for, é muito mais vulnerável, sempre. Isso é inegável. E, outro motivo, este bem plausível também... é que, diante dos males da vida... as pessoas buscam refúgio “nos braços de Deus”, e preferem se alienar, o que admito, surte um efeito muito bom nas mesmas. Antes alienadas do que amarguradas, ou enfim.


É isso.


Concordam ou eu merecia ser apedrejado em praça pública?

Crazy Diamond.

sábado, 5 de abril de 2008

O homem mais irritado do universo: Parte II







Já repararam que, muita coisa nesse mundo... é proibído não gostar? Você simplismente é obrigado a suportar algo que considera intragável, fingir que respeita... enfim.


Principalmente quando o que se odeia em questão tem relação a arte, ou... a música. Por exêmplo... é terminantemente proibído ao amante de classic rock detestar os Rolling Stones. É terminantemente proibído ao amante de jazz detestar Miles Davies. É terminantemente proibído ao amante de música erudita detestar Vivaldi.


E isso apenas para citar exêmplos mais obvios.


Eu, por exêmplo. Toda vez que discuto com alguem (especialmente quando esse alguem é um pseudo fã de música popular brasileira) o meu ponto de vista sobre a Cássia Eller... eu vejo aquele olhar assasino pra cima de mim.


Pois sim, eu DETESTO a música da Cássia Eller. DETESTO aquele jeito superior dela em cima dos palcos. DETESTO o timbre de voz dela, honestamente falando. Acho absolutamente deprimente, ok, ele trabalha como intérprete... mas nenhuma música, sequer? Isso sem contar, aquele lixo, chamado de "Segundo Sol", algo assim. Sem dúvida, entra no meu top-5 músicas que mais detesto na vida. Jamais ouvi em outra música arranjo tão pretencioso, melodia tão paupérrima, letra tão pretensiosa e papupérrima ao mesmo tempo... enfim.


Roupa Nova, idem. Até respeito a musicalidade dos caras, e tal, mas detesto. Pior que uma vez usaram um contra argumento, do tipo: "Eles influênciaram todo o rock nacional". Ha-ha. Rock nacional. Tá explicado então. Devemos todo o legado de... RPM, Kid Abelha, e sei lá mais quanto lixo ao roupa nova. Lembro que contra argumentei: "Por isso então que o rock nacional é esse lixo".


E detesto mais um bocado de coisas que é proibído detestar: Dan Brown (não o escritor em sí, lí todos os livros dele, acho alguns impressionantes, mas... são todos iguais! acho ele um escritor muito bom de suspense, porém limitado demais, enfim), Elis Regina, Fórmula 1, Pelé, Garrincha, Rock Alternativo, R.E.M. , Oasis, Smiths, The Cure, Cássia Eller, Roupa Nova, RPM, Kid Abelha, Tim Maia, Raul Seixas... enfim.


Ruim seria se fossemos todos iguais, e viva a diferença, e blá blá blá. Por tanto, com licença, senhor pseudo intelectual, pra não me envolver demais no assunto, gosto muito da Cássia Eller, do Tim Maia, do Raul Seixas... mortos. E que Deus os tenham.




Crazy Diamond.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

The work at the night...

Nosso dia, que começa... ao meio dia, aproximadamente. Não bem meio dia. Antes disto, nas últimas horas do período da manhã... aquele inferno nas ruas. Tu ouve, tonto de sono, buzinas escandalosas, cães latindo enlouquecidamente, campainhas a tocar, pessoas a reclamar... enfim, um caos. E quem consegue ter, aproximadamente, de quatro a seis horas de sono em meio a este caos? Pois é.


E tudo isso, pra recomeçar um dia cansativo, sempre cansativo... e não menosprezando os que trabalham num horário de gente, trabalhar na madruga... É FODA.


Tu se levanta da cama, tonto de sono, substitui o café da manhã pelo almoço, já pensa na dor de cabeça que será ter que ficar firme e forte até as cinco da matina... e vamo bora.


As horas se passam, chega o trabalho, chegam os problemas. Trabalho com áudio, com música. E antes, pensava que todo meu stress pós trabalho, era devido ao trabalho no horário inverso ao da humanidade... mas não. Descobri que o que realmente te estressa não é a carga horária trabalhista... mas sim, trabalhar com música, com FREQUÊNCIAS, mais necessariamente falando.


E tu é obrigado a aturar, o tempo todo... pessoas, sem o menor conhecimento de causa, criticando o seu trabalho. (algumas pérolas que já tive que aguentar: pô, põe um pouco mais de... AZUL na minha voz - é cor agora??? - ... pô, o retorno de pista ta muito alto... - retorno de pista??? - ... e por ai vai)


E isso, estende-se até as quatro da manhã, quando a dor de cabeça já é insuportável, quando o cansaço já vence o teu corpo, quando as pernas não mais obedecem... e ainda há uma caralhada de coisa pra tu mixar, masterizar posteriormente...


Humildemente, me retiro, as quatro e trinta da manhã... pra pegar o onibus. Este, infestado de pessoas... absolutamente odiosas, que falam alto, que são felizes, que estão saindo para o trabalho... e não fazem outra coisa se não comentar futebol, com grunhidos quase guturais, algo que identifico como sendo a dicção dos sujeitos, enfim...


E a indagação é inevitável: Porque? Porque... caralho que eu escolhi essa vida do cacete? Por amor a música e blá blá blá? Porque, na real... era para ser assim? Porque eu não consigo me desligar de tudo isso?


Porém... estranhamente, isso tudo me faz muito bem.


Absolutamente estranho, não?




Crazy Diamond

terça-feira, 1 de abril de 2008

Sobre a banda que mudou minha vida...



Rush, rush and more rush. Yep, minha banda favorita, a que mais me ajudou a formar o caráter, a principal razão por ter dedicado minha vida até aqui a música... enfim.


Tudo começou muito cedo. É preciso dizer que desde que me conheço por gente já sou rodeado por cds, posters e até um desenho na parede inteira do meu antigo quarto, esta desenhada a mão, que representava a capa do disco Roll The Bones.


Hoje me deu vontade de escrever sobre o Rush, hoje escreverei apenas sobre a enorme influência da música do rush na minha vida, e futuramente, posto aqui a biografia, algumas resenhas de alguns discos, algumas letras, enfim.


Tudo começou, num belo dia, meus irmãos, todos mais velhos, um deles em específico viciado em games.... pegou uma fita emprestada com uma música completa (tom sawyer) e um trecho de the camera eye, ambas do rush (do álbum "Moving Pictures")... e percebeu a incrível semelhança entre aquelas músicas e o game F-Zero.


Daí começou a saga atrás de discos, revistas, histórias... enfim, uma história de muito amor, devoção, adoração, emoção, treino dos ouvidos, intelectualidade, formação de caráter, diversos aprendizados... enfim.



E é isso, desde que me conheço por gente ouço rush. Até que num belo dia, no ano de 2002...


Meu irmão chega em casa, com lágrimas nos olhos, com a notícia da vinda do rush ao Brasil. E lá fomos nós. Todos nós. Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro. Vendo-os ao vivo, em estádios imensos e lotados (Olímpico, Morumbi e Maracanã) foi que o rush, definitivamente... entrava em minha alma, foi vendo o solo do MESTRE Neil Peart que resolvi ser baterista e músico... enfim.


A partir daí, absorvi cada sílaba escrita sobre o rush, ouvi cada música mais de cem vezes cada, cada disco trezentas vezes ao dia, engoli as letras e as vídeo-aulas do MESTRE Neil Peart... e foi daí que minha carreira na música começou.


Decidi ser baterista, já até toquei no "Rush Fest" homenageando meus mestres sagrados, e o que digo meus amigos... que o rush é para poucos. Acredito ser a banda mais completa e mais genial da história. Não consigo passar tempo demais sem ouvir, enfim... Rush, rush and more rush.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Quando as pessoas param de reclamar, param de pensar.

Quando as pessoas param de reclamar, param de pensar.


Napoleão Bonaparte.



Eis a genialidade de Napoleão Bonaparte. Estava eu, caros leitores, num momento de reflexão, pensando em toda a infelicidade que rodeia a vida de todos.


Você conhece alguem feliz? É rodeado por pessoas felizes? Felizes em todos os aspectos?


Pois eu não. Ao contrário. Sou rodeado por pessoas com problemas, independente de quais problemas, sempre problemas. E eu tambem tenho os meus. Se sou infeliz, não sei, talvez seria muita ingratidão de minha parte rotular-me como sendo infeliz. Meu momento não é bom, é claro, já tive momentos muito melhores... atualmente, são apenas problemas atrás de problemas, de modo que prefiro dizer que vivo, atualmente, uma fase infeliz, enfim.


O fato é que, penso que os romances das novelas, os finais felizes dos filmes, o então eles viveram felizes para sempre dos livros infantis... existem apenas na ficção.


Ok, eu penso que, nós não nascemos para necessariamente sermos felizes, mas sim para aprender. Porém... é complicado mantermos nossa fé com tantos desgostos ao longo de nossa existência.


E de onde vem toda essa infelicidade, que aflinge tanto nossas vidas, pergunto-me. A velha história. Quando estou desempregado, reclamo por estar desempregado. Quando estou trabalhando, reclamo que não tenho mais tempo para absolutamente nada. Quando não trabalho, penso em que gostaria de estar trabalhando, pra ter dinheiro para N coisas. Porém, quando trabalho, consigo dinheiro... mas mal tenho tempo de gasta-lo... e assim sucessivamente.


Porém, quando paro e penso que ando reclamando demais... penso na frase de Napoelão Bonaparte, que faz absolutamente todo o sentido da coisa. Iría até mais além. Paro de ser inconformista, paro de viver. A vida, é, além de um grande aprendizado, um amontoado de contradições. Se paro de almejar sonhos e objetivos, se não mais reclamo na grande rotina que é minha vida... paro de pensar, paro de viver.


Concordam?



Crazy Diamond.

terça-feira, 25 de março de 2008

Porcupine Tree

Pois bem, hoje pensei muito em formular em minha mente algo ofensivo a todo culto e manipulação do Big Brother Brasil, vide que é dia de final no mesmo.


Porém comecei a ouvir uma de minhas bandas favoritas no momento, o Porcupine Tree, e decidi postar, por ora, sobre ele mesmo, enfim.


O motivo do meu blog chamar-se Fear Of A Blank Planet, é graças ao último disco do Porcupine Tree (álias, a imagem a direita do meu blog é a capa de Fear Of A Blank Planet), disco este maravilhoso, que conta com participação especial de dois de meus maiores ídolos na música (Alex Lifson do RUSH e Robert Fripp do KING CRIMSON).


Atualmente a banda é minha maior fonte de inspiração, banda esta liderada por Steven Wilson, este, apontado como gênio por muitos e um saco por outros, é no mínimo um compositor cheio de novas idéias, incansável, megalomaníaco e requintado. Em alguns discos, Wilson escreve e grava todos os arranjos e melodias, além de cuidar de toda a parte de produção e tratamento de áudio, ainda que a banda ostente em seu elenco excelentes músicos e instrumentistas.


Vou postar aqui o disco que na minha opinião, é o mais maduro de toda a carreira do Porcupine Tree até então:


In Absentia







http://sharebee.com/61158c44




1- Blackest Eyes
2- Trains
3- Lips Of Ashes
4- The Sound Of Muzak
5- Gravity Eyelids
6- Wedding Nails
7- Prodigal
8- .3
9- The Creator Has A Mastertape
10- Hartattack In A Layby
11- Strip The Soul
12- Collapse The Light Into Earth
13- Drown With Me
14- Chloroform





Este disco retrata bem o amadurecimento do Porcupine Tree, em minha opinião. Permita-me
explicar: O PT (porcupine tree), é uma banda que faz inegavelmente música progressiva... e esta, é muito famosa por suas longas suítes de mais de dez minutos, enfim. Acontece que, muitas das bandas que tentam fazer música progressiva nos dias de hoje, ficam repetindo fórmulas que hoje em dia, apesar de atemporais, tornam-se ultrapassadas devido a toda tecnologia e mudanças no rumo da música ao longo das décadas.




E no caso do PT, não era diferente. As mesmas fórmulas ultrapassadas, a música progressiva-psicodélica, as suítes intermináveis, um pouco de metal... enfim.




Porém, os anos se passaram, e a banda passou a renovar o uso de suas tecnologias nas composições... e isto é absolutamente claro em In Absentia. Elementos modernos, uma roupagem musical bem mais moderna, a mistura da música progressiva com muito peso de "heavy rock", belíssimas letras e melodias, literalmente, ESTONTEANTES (e olha que sou muito exigente quanto a melodias), enfim. Um disco perfeito, moderno, belíssimo, atual... e com a marca inconfundível de Steven Wilson e do Porcupine Tree como um todo.




Absolutamente recomendável.






Crazy Diamond.

segunda-feira, 24 de março de 2008

The Dark Side Of The Rainbow

Well, e aí vai alguns links para se assistir The Dark Side Of The Moon sincronizado com The Wizard Of Oz (o mágico de oz) :


Trecho um:

http://www.youtube.com/watch?v=jwWSY0fe_L0



Trecho dois:

http://www.youtube.com/watch?v=MMtAL1TJYuk&feature=related



Trecho três:

http://www.youtube.com/watch?v=DR3MTVN0dvs&feature=related



Cheers!

sábado, 22 de março de 2008

Progressive Rock - The Dark Side Of The Moon

Música, again. Não tem jeito, é minha maior paixão, minha principal razão de viver... e por ai vai.


E hoje falarei de um estilo musical que foi um grande responsável pela minha formação de caráter, amadurecimento musical e porque não na vida... e enfim. Falarei sobre a música progressiva, ou o rock progressivo... falo música pois acho complicado classificar música progressiva como uma vertente do rock... e um outro dia explico o porque.


Pois bem. O início da minha vida musical, como já disse anteriormente, foi ouvindo muito pink floyd e MUITO rush. E, honestamente falando, na época eu tinha um preconceito muito maior do que tenho hoje com relação a música. Era meio que só isso que existia na minha cabeça voltada a música (ok, tinha tambem beatles, the who, the police, sting solo... talvez karnak e mais algumas outras coisas), por tanto, acreditem-me... eu ouvia MUITO rush, lia MUITO sobre rush, engolia cada sílaba, cada nota... e enfim.


Porém, lendo sobre a história da banda... lia muito a palavra "rock progressivo"... pois o rush já havia, de acordo com essas leituras, "flertado" com o estilo (coisa que não nego: mais não concordo 100%. A idéia da música progressiva é misturar o rock com outros estilos, principalmente com a música clássica. E essa nunca foi a idéia do rush... eu classificaria o rush como rock and roll mesmo, pois é isso o que eles gostam de fazer), foi aí então que minha vida mudou.


Comecei a pesquisar a fundo sobre o tal rock progressivo, através da internet, do rádio, de revistas... enfim, completamente envolvido com vários veículos de comunicação. E fui descobrindo... Yes, Gentle Giant, Van Der Graaf Generator, King Crimson, Focus, Jethro Tull, Premiata Forneria Marconi, Genesis, enfim... descobri milhares... realmente milhares de nomes de bandas, ouvi milhares de discos... e durante determinado tempo, era só o que eu ouvia... e quanto mais bizarro melhor.


Todas aquelas suítes... realmente MARAVILHOSAS, discos com três faixas apenas, músicas acima de 20 minutos de duração... enfim, hoje em dia não ouço a música progressiva com a mesma paixão, mas sem dúvidas a mesma foi fundamental na formação do meu caráter, no meu "eu intelectual", na aprendizagem de um novo idioma... enfim, hoje ainda considero-me um apaixonado pela mesma, mas definitivamente não com a mesma intensidade que fui outrora.


O início do rock progressivo, foi marcado pelo rock psicodélico, este quase que predominante no final dos anos 60, início dos anos 70. Inúmeras bandas da época flertaram com toda psicodelia da época, como os Beatles e o clássico "Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band", The Who com "Tommy" e "Who´s Next", The Zombies com o magnífico "Odessey And Oracle", o fabuloso "Pet Sounds" dos Beach Boys... enfim, e um que marcou história na história do rock psicodélico, e, posteriormente, na música progressiva. O megalomaníaco "The Pipper At The Gates Of Down", primeiro disco do Pink Floyd, a época, com o gênio Syd Barret a frente da banda.


Outras bandas que mais tarde definiram sua identidade no rock progressivo, começaram com rock psicodélico, inspirados em The Pipper At The Gates Of Down, bandas como o Yes e seu primeiro álbum auto-intitulado, genesis, e estes dois estilos tiveram repercussão até no Brasil, com uma das maiores bandas de todos os tempos da história do rock em minha opinião: Os Mutantes.


Mas enfim, o amadurecimento do rock psicodélico do final dos anos 60, veio a se tornar o rock progressivo, do início dos anos 70, atingindo seu ápice entre 1973 a 1976, em minha humilde opinião, é claro.


E aqui, vai mais um presente aos interessados no rock progressivo, este que mudou completamente minha vida. Vou disponibilizar um dos álbuns mais clássicos de toda a história da música mundial, um álbum perfeito, enigmático, com belíssimas melodias e arranjos, cheio das mais incríveis peculiaridades, e enfim.


Apresento-lhes The Dark Side Of The Moon, a OBRA PRIMA de Pink Floyd.








http://w14.easy-share.com/828299.html?F21

Lado A:

- "Speak to Me/Breathe" (Nick Mason, David Gilmour, Roger Waters, Rick Wright) - 3:59
- "On the Run" (Gilmour, Waters) - 3:35
- "Time/Breathe (Reprise)" (Gilmour, Waters, Wright, Mason) - 7:04
- "The Great Gig in the Sky" (Wright) - 4:48

Lado B

- "Money" (Waters) - 6:24
- "Us and Them" (Wright, Waters) - 7:49
- "Any Colour You Like" (Gilmour, Wright, Mason) - 3:26
- "Brain Damage" (Waters) - 3:50
- "Eclipse" (Waters) - 2:04 Lado A



The Dark Side Of The Moon tem um dos mais peculiares trabalhos de áudio em todos os tempos, desde captações a mixagem e a masterização, é um dos trabalhos mais ousados e perfeitos para época, porém considero um trabalho atemporal.

O álbum contém alguns dos mais complicados usos dos instrumentos e efeitos sonoros existentes à época, incluindo o som de alguém correndo à volta de um microfone e a gravação de múltiplos relógios a tocar ao mesmo tempo. Uma versão quadrifónica, foi também editada com novas misturas. Durante as gravações os Pink Floyd desenvolveram novos efeitos tais como gravações em duas pistas das vozes e guitarras (permitindo a David Gilmour harmonizar consigo próprio impecavelmente), vozes dobradas e efeitos estranhos com ecos e separação dos sons entre os canais. Até hoje, Dark Side of the Moon é uma referência para os audiófilos que o usam para testar a fidelidade, dos equipamentos de áudio.

Outra característica do álbum são os trechos de diálogos entre as faixas. Os Pink Floyd entrevistaram várias pessoas, perguntando-lhes coisas relacionadas com os temas centrais do álbum, como a violência e a morte. O roadie “Roger The Hat" aparece em mais que uma (give ‘em a quick, short, sharp, shock...”, “live for today, gone tomorrow, that’s me...”). A frase no fim do álbum “there is no dark side of the moon really…matter of fact it is all dark” é do porteiro do estúdio Abbey Road, o irlandês Jerry Driscoll. Paul McCartney foi também entrevistado mas as suas respostas foram consideradas demasiadamente cautelosas para serem incluídas

Nos EUA, Dark Side of the Moon é o 18º álbum mais vendido de sempre, tendo permanecido 740 semanas nas tabelas da Billboard magazine, tendo no seu período mais longo permanecido 591 semanas consecutivas. O álbum chegou a Nº 1 nos EUA, Bélgica e França, até em 2002, 30 anos após o seu lançamento, foram vendidas nos EUA mais de 400,000 cópias, fazendo do álbum o 200º mais vendido desse ano. Em 2003 mais de 800,000 cópias do híbrido SACD de Dark Side of the Moon foram vendidas apenas nos EUA. “Time”, “Money”, e “Us and them” foram bastante tocadas nas rádios (sendo o single “Money” um sucesso de vendas também).

E pra finalizar esta humilde (realmente humilde, perto do que merece ser comentado sobre dark side of the moon) resenha, é a incrível sincrônia descoberta em 1997 entre o álbum e o filme The Wizard Of Oz.

E é comprovado: Sincronizando perfeitamente disco com o filme, o disco, até tocado pela quarta vez seguida, serve como a mais perfeita trilha sonora para o filme.

Algumas das peculiaridades da soncronização:

2min15s - Aparece em cena um triângulo análogo ao da capa do disco, pendurado em uma árvore.

2min50s - Dorothy vira a cabeça quando o verso "Look around and choose your own ground" é cantado.

3min55s - Dorothy se equilibra na cerca quando o verso "And balanced on the biggest wave" é cantado. O ritmo da música muda assim que ela cai da cerca.

7min55s - Os relógios de "Time" começam a tocar quando a bruxa má entra em cena com sua bicicleta.

11min - Enquanto Dorothy sai de casa, o verso "No one told you when to run, you missed the starting gun" é cantado.

13min50s - Quando o vidente diz à Dorothy que ela deve voltar para casa, é cantado o verso "Home, home again".

e enfim... são inúmeras coincidências. E existem milhares de teorias a respeito da sincronização. Os próprios integrantes negam de pés juntos qualquer intenção de sincronia entre filme e disco. E grande parte dos fãs acreditam que realmente não foi de propósito... mais com tantos fatos incontestáveis, eu acredito que é inegável que este sincronismo foi feito propositalmente por parte do Pink Floyd. E o motivo mais forte para tal é que o Pink Floyd foi quase contratado como banda para fazer a trilha sonora para o filme... porém, o responsável por tal mudou de idéia achando-os incapazes de compor uma boa trilha sonora por serem músicos de rock, contratando assim uma orquestra e por ai vai. E a resposta veio com The Dark Side Of The Moon.

E caí pra nós, que resposta, hein?

Crazy Diamond.