sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Polêmica: Bienal.

Pois bem, aos que pretendem ir a bienal de 2008 é bom realmente irem; duvido que terá outra passada esta.

Corre uma grande polêmica este ano: Como uma tendência em todas as vertentes da arte, hoje em dia, TUDO é considerado arte. E desde os especialistas mais bem formados quanto os amantes da mesma não estão muito contentes com a bienal 2008 justamente por conta disso: onde foi parar a arte?

Vindo de uma grande influência da arte conceitual, nos dias de hoje, tudo é considerado arte; tudo. Mas espere um segundo. Arte conceitual... é arte. Há algumas sacadas realmente geniais em arte conceitual, escola do grande artista, Marcel Duchamp. Ainda que num primeiro momento algumas artes conceituais pareçam apenas megalomania, as mesmas estão recheadas de múltiplos sentidos, de críticas a sociedade moderna, enfim. Há um contexto absolutamente artístico por trás da coisa. Mas hoje em dia...

Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. Algumas pessoas confundiram, outras se aproveitaram disto e nos últimos tempos tudo é considerado arte. E faço aqui um protesto contra isto. A arte está em sentir, de duas formas: O artista manifestar seus sentimentos ou, a pessoa que ver, sentir-se emocionada com o que vê, ouve, etc. A arte se perdeu, infelizmente. E esta é uma tendência, em todas as manifestações de arte presentes em nossa sociedade, hoje em dia tudo é considerado arte.

Vamos com calma pessoal. Sejamos mais seletivos e protestemos contra pseudo-artistas.

Éissaê.



Crazy Diamond.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

A arte

Bem, meus caros leitores, talvez isto soe em tom clichê, mas cada vez venho pensando mais e mais nisso e cada vez tenho mais a certeza de estar certo: Todo ser amante de toda e qualquer manifestação de arte, seja ela qual for, é um ser mais emotivo que os demais.

Por vivermos em uma sociedade machista, muito provavelmente a palavra "emotivo" soe de uma maneira estranha a alguns (talvez muitos), mas a aqueles envolvidos com artes, em especial a tão citada por mim, a música, entedenderam melhor o que digo.

Pois, qual outro motivo uma pessoa pode ser apaixonada por música? Por querer sentir algo ouvindo-a. Eu particularmente, faço uso da música, inicialmente, como TERAPIA.

Terapia contra a dor, stress, enfim. Ainda pretendo escrever a respeito disso, posteriormente.

E meu inconformismo sempre foi TREMENDO contra pessoas que alegam que a música soe indiferente as mesmas; mas cada vez mais entendo melhor essa relação. A busca em sentir algo diferente, em ouvir uma mudança de acordes, um solo de guitarra, uma harmonia de vozes e se sentir maravilhado com isso, é realmente para poucos; poucos entendem, mas os que entendem... creio serem pessoas mais emotivas, enfim.

E isto não é preconceito com as demais; em absoluto. É apenas uma constatação.

Reafirmando: Todo o ser humano deste planeta envolvido com artes, é um ser mais emotivo, um ser diferente, diría até um ser especial, pois por mais complicada que seja essa relação (e, acreditem-me, é), só nós sabemos o quão prazeroso é sentir algo quando deparamo-nos com uma manifestação de arte que se enquadra ao nosso gosto; e isto, creio, vem da alma. Pois nada é mais belo do que se emocionar guiando-se pela arte... NADA."



Crazy Diamond.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

O homem mais irritado do universo: O professor maluco



Pois bem. Primeiro dia de aula e conscequentemente o pior dia de todos. Honestamente, o quanto é difícil tudo isso... tu não faz a menor idéia. E ter que agüentar. Ter que agüentar tudo aquilo. Pois é...

Como de praxe nos é recomendado a famosa “dinâmica de grupo”. E ninguém se esforça ao menos um pouquinho, ninguém tem o menor nível compreensivo para fazer o negócio acontecer sem maiores transtornos, é claro que não. A final de contas: Pra que facilitar?

E começa a coisa.

“Bom... primeiro dia de aula, gostaria que cada um falasse um pouquinho de si próprio...”

E tu mal termina a frase e já percebe os sorrisos dementes por trás daquela pele velha, daquele brilho no olha e quando você menos espera...

“Olá, meu nome é Maricleuza, tenho 68 anos, tenho quatro filhos já criados e todos estudados, e pra mim é motivo de orgulho voltar a estudar. Eu tenho força de vontade. Eu sou um exemplo a ser seguido.” E o cacete a quatro.

E vocês não fazem idéia do quanto isso é irritante. A menor idéia. Pô, parabéns, por porra nenhuma. Exemplo a ser seguido se formar aos 70 anos cacete? Motivo de orgulho? Força de vontade!

Pô, vá pra casa dormir, levar o cachorro a passear as quatro e meia da manhã, querer pegar ônibus na hora do rush pra subir uma rua, para que sendo assim, eu tenha motivos mais satisfatórios para reclamar da terceira idade, sem dúvidas.

Sem mais.

Crazy Diamond.