quinta-feira, 27 de março de 2008

Quando as pessoas param de reclamar, param de pensar.

Quando as pessoas param de reclamar, param de pensar.


Napoleão Bonaparte.



Eis a genialidade de Napoleão Bonaparte. Estava eu, caros leitores, num momento de reflexão, pensando em toda a infelicidade que rodeia a vida de todos.


Você conhece alguem feliz? É rodeado por pessoas felizes? Felizes em todos os aspectos?


Pois eu não. Ao contrário. Sou rodeado por pessoas com problemas, independente de quais problemas, sempre problemas. E eu tambem tenho os meus. Se sou infeliz, não sei, talvez seria muita ingratidão de minha parte rotular-me como sendo infeliz. Meu momento não é bom, é claro, já tive momentos muito melhores... atualmente, são apenas problemas atrás de problemas, de modo que prefiro dizer que vivo, atualmente, uma fase infeliz, enfim.


O fato é que, penso que os romances das novelas, os finais felizes dos filmes, o então eles viveram felizes para sempre dos livros infantis... existem apenas na ficção.


Ok, eu penso que, nós não nascemos para necessariamente sermos felizes, mas sim para aprender. Porém... é complicado mantermos nossa fé com tantos desgostos ao longo de nossa existência.


E de onde vem toda essa infelicidade, que aflinge tanto nossas vidas, pergunto-me. A velha história. Quando estou desempregado, reclamo por estar desempregado. Quando estou trabalhando, reclamo que não tenho mais tempo para absolutamente nada. Quando não trabalho, penso em que gostaria de estar trabalhando, pra ter dinheiro para N coisas. Porém, quando trabalho, consigo dinheiro... mas mal tenho tempo de gasta-lo... e assim sucessivamente.


Porém, quando paro e penso que ando reclamando demais... penso na frase de Napoelão Bonaparte, que faz absolutamente todo o sentido da coisa. Iría até mais além. Paro de ser inconformista, paro de viver. A vida, é, além de um grande aprendizado, um amontoado de contradições. Se paro de almejar sonhos e objetivos, se não mais reclamo na grande rotina que é minha vida... paro de pensar, paro de viver.


Concordam?



Crazy Diamond.

terça-feira, 25 de março de 2008

Porcupine Tree

Pois bem, hoje pensei muito em formular em minha mente algo ofensivo a todo culto e manipulação do Big Brother Brasil, vide que é dia de final no mesmo.


Porém comecei a ouvir uma de minhas bandas favoritas no momento, o Porcupine Tree, e decidi postar, por ora, sobre ele mesmo, enfim.


O motivo do meu blog chamar-se Fear Of A Blank Planet, é graças ao último disco do Porcupine Tree (álias, a imagem a direita do meu blog é a capa de Fear Of A Blank Planet), disco este maravilhoso, que conta com participação especial de dois de meus maiores ídolos na música (Alex Lifson do RUSH e Robert Fripp do KING CRIMSON).


Atualmente a banda é minha maior fonte de inspiração, banda esta liderada por Steven Wilson, este, apontado como gênio por muitos e um saco por outros, é no mínimo um compositor cheio de novas idéias, incansável, megalomaníaco e requintado. Em alguns discos, Wilson escreve e grava todos os arranjos e melodias, além de cuidar de toda a parte de produção e tratamento de áudio, ainda que a banda ostente em seu elenco excelentes músicos e instrumentistas.


Vou postar aqui o disco que na minha opinião, é o mais maduro de toda a carreira do Porcupine Tree até então:


In Absentia







http://sharebee.com/61158c44




1- Blackest Eyes
2- Trains
3- Lips Of Ashes
4- The Sound Of Muzak
5- Gravity Eyelids
6- Wedding Nails
7- Prodigal
8- .3
9- The Creator Has A Mastertape
10- Hartattack In A Layby
11- Strip The Soul
12- Collapse The Light Into Earth
13- Drown With Me
14- Chloroform





Este disco retrata bem o amadurecimento do Porcupine Tree, em minha opinião. Permita-me
explicar: O PT (porcupine tree), é uma banda que faz inegavelmente música progressiva... e esta, é muito famosa por suas longas suítes de mais de dez minutos, enfim. Acontece que, muitas das bandas que tentam fazer música progressiva nos dias de hoje, ficam repetindo fórmulas que hoje em dia, apesar de atemporais, tornam-se ultrapassadas devido a toda tecnologia e mudanças no rumo da música ao longo das décadas.




E no caso do PT, não era diferente. As mesmas fórmulas ultrapassadas, a música progressiva-psicodélica, as suítes intermináveis, um pouco de metal... enfim.




Porém, os anos se passaram, e a banda passou a renovar o uso de suas tecnologias nas composições... e isto é absolutamente claro em In Absentia. Elementos modernos, uma roupagem musical bem mais moderna, a mistura da música progressiva com muito peso de "heavy rock", belíssimas letras e melodias, literalmente, ESTONTEANTES (e olha que sou muito exigente quanto a melodias), enfim. Um disco perfeito, moderno, belíssimo, atual... e com a marca inconfundível de Steven Wilson e do Porcupine Tree como um todo.




Absolutamente recomendável.






Crazy Diamond.

segunda-feira, 24 de março de 2008

The Dark Side Of The Rainbow

Well, e aí vai alguns links para se assistir The Dark Side Of The Moon sincronizado com The Wizard Of Oz (o mágico de oz) :


Trecho um:

http://www.youtube.com/watch?v=jwWSY0fe_L0



Trecho dois:

http://www.youtube.com/watch?v=MMtAL1TJYuk&feature=related



Trecho três:

http://www.youtube.com/watch?v=DR3MTVN0dvs&feature=related



Cheers!

sábado, 22 de março de 2008

Progressive Rock - The Dark Side Of The Moon

Música, again. Não tem jeito, é minha maior paixão, minha principal razão de viver... e por ai vai.


E hoje falarei de um estilo musical que foi um grande responsável pela minha formação de caráter, amadurecimento musical e porque não na vida... e enfim. Falarei sobre a música progressiva, ou o rock progressivo... falo música pois acho complicado classificar música progressiva como uma vertente do rock... e um outro dia explico o porque.


Pois bem. O início da minha vida musical, como já disse anteriormente, foi ouvindo muito pink floyd e MUITO rush. E, honestamente falando, na época eu tinha um preconceito muito maior do que tenho hoje com relação a música. Era meio que só isso que existia na minha cabeça voltada a música (ok, tinha tambem beatles, the who, the police, sting solo... talvez karnak e mais algumas outras coisas), por tanto, acreditem-me... eu ouvia MUITO rush, lia MUITO sobre rush, engolia cada sílaba, cada nota... e enfim.


Porém, lendo sobre a história da banda... lia muito a palavra "rock progressivo"... pois o rush já havia, de acordo com essas leituras, "flertado" com o estilo (coisa que não nego: mais não concordo 100%. A idéia da música progressiva é misturar o rock com outros estilos, principalmente com a música clássica. E essa nunca foi a idéia do rush... eu classificaria o rush como rock and roll mesmo, pois é isso o que eles gostam de fazer), foi aí então que minha vida mudou.


Comecei a pesquisar a fundo sobre o tal rock progressivo, através da internet, do rádio, de revistas... enfim, completamente envolvido com vários veículos de comunicação. E fui descobrindo... Yes, Gentle Giant, Van Der Graaf Generator, King Crimson, Focus, Jethro Tull, Premiata Forneria Marconi, Genesis, enfim... descobri milhares... realmente milhares de nomes de bandas, ouvi milhares de discos... e durante determinado tempo, era só o que eu ouvia... e quanto mais bizarro melhor.


Todas aquelas suítes... realmente MARAVILHOSAS, discos com três faixas apenas, músicas acima de 20 minutos de duração... enfim, hoje em dia não ouço a música progressiva com a mesma paixão, mas sem dúvidas a mesma foi fundamental na formação do meu caráter, no meu "eu intelectual", na aprendizagem de um novo idioma... enfim, hoje ainda considero-me um apaixonado pela mesma, mas definitivamente não com a mesma intensidade que fui outrora.


O início do rock progressivo, foi marcado pelo rock psicodélico, este quase que predominante no final dos anos 60, início dos anos 70. Inúmeras bandas da época flertaram com toda psicodelia da época, como os Beatles e o clássico "Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band", The Who com "Tommy" e "Who´s Next", The Zombies com o magnífico "Odessey And Oracle", o fabuloso "Pet Sounds" dos Beach Boys... enfim, e um que marcou história na história do rock psicodélico, e, posteriormente, na música progressiva. O megalomaníaco "The Pipper At The Gates Of Down", primeiro disco do Pink Floyd, a época, com o gênio Syd Barret a frente da banda.


Outras bandas que mais tarde definiram sua identidade no rock progressivo, começaram com rock psicodélico, inspirados em The Pipper At The Gates Of Down, bandas como o Yes e seu primeiro álbum auto-intitulado, genesis, e estes dois estilos tiveram repercussão até no Brasil, com uma das maiores bandas de todos os tempos da história do rock em minha opinião: Os Mutantes.


Mas enfim, o amadurecimento do rock psicodélico do final dos anos 60, veio a se tornar o rock progressivo, do início dos anos 70, atingindo seu ápice entre 1973 a 1976, em minha humilde opinião, é claro.


E aqui, vai mais um presente aos interessados no rock progressivo, este que mudou completamente minha vida. Vou disponibilizar um dos álbuns mais clássicos de toda a história da música mundial, um álbum perfeito, enigmático, com belíssimas melodias e arranjos, cheio das mais incríveis peculiaridades, e enfim.


Apresento-lhes The Dark Side Of The Moon, a OBRA PRIMA de Pink Floyd.








http://w14.easy-share.com/828299.html?F21

Lado A:

- "Speak to Me/Breathe" (Nick Mason, David Gilmour, Roger Waters, Rick Wright) - 3:59
- "On the Run" (Gilmour, Waters) - 3:35
- "Time/Breathe (Reprise)" (Gilmour, Waters, Wright, Mason) - 7:04
- "The Great Gig in the Sky" (Wright) - 4:48

Lado B

- "Money" (Waters) - 6:24
- "Us and Them" (Wright, Waters) - 7:49
- "Any Colour You Like" (Gilmour, Wright, Mason) - 3:26
- "Brain Damage" (Waters) - 3:50
- "Eclipse" (Waters) - 2:04 Lado A



The Dark Side Of The Moon tem um dos mais peculiares trabalhos de áudio em todos os tempos, desde captações a mixagem e a masterização, é um dos trabalhos mais ousados e perfeitos para época, porém considero um trabalho atemporal.

O álbum contém alguns dos mais complicados usos dos instrumentos e efeitos sonoros existentes à época, incluindo o som de alguém correndo à volta de um microfone e a gravação de múltiplos relógios a tocar ao mesmo tempo. Uma versão quadrifónica, foi também editada com novas misturas. Durante as gravações os Pink Floyd desenvolveram novos efeitos tais como gravações em duas pistas das vozes e guitarras (permitindo a David Gilmour harmonizar consigo próprio impecavelmente), vozes dobradas e efeitos estranhos com ecos e separação dos sons entre os canais. Até hoje, Dark Side of the Moon é uma referência para os audiófilos que o usam para testar a fidelidade, dos equipamentos de áudio.

Outra característica do álbum são os trechos de diálogos entre as faixas. Os Pink Floyd entrevistaram várias pessoas, perguntando-lhes coisas relacionadas com os temas centrais do álbum, como a violência e a morte. O roadie “Roger The Hat" aparece em mais que uma (give ‘em a quick, short, sharp, shock...”, “live for today, gone tomorrow, that’s me...”). A frase no fim do álbum “there is no dark side of the moon really…matter of fact it is all dark” é do porteiro do estúdio Abbey Road, o irlandês Jerry Driscoll. Paul McCartney foi também entrevistado mas as suas respostas foram consideradas demasiadamente cautelosas para serem incluídas

Nos EUA, Dark Side of the Moon é o 18º álbum mais vendido de sempre, tendo permanecido 740 semanas nas tabelas da Billboard magazine, tendo no seu período mais longo permanecido 591 semanas consecutivas. O álbum chegou a Nº 1 nos EUA, Bélgica e França, até em 2002, 30 anos após o seu lançamento, foram vendidas nos EUA mais de 400,000 cópias, fazendo do álbum o 200º mais vendido desse ano. Em 2003 mais de 800,000 cópias do híbrido SACD de Dark Side of the Moon foram vendidas apenas nos EUA. “Time”, “Money”, e “Us and them” foram bastante tocadas nas rádios (sendo o single “Money” um sucesso de vendas também).

E pra finalizar esta humilde (realmente humilde, perto do que merece ser comentado sobre dark side of the moon) resenha, é a incrível sincrônia descoberta em 1997 entre o álbum e o filme The Wizard Of Oz.

E é comprovado: Sincronizando perfeitamente disco com o filme, o disco, até tocado pela quarta vez seguida, serve como a mais perfeita trilha sonora para o filme.

Algumas das peculiaridades da soncronização:

2min15s - Aparece em cena um triângulo análogo ao da capa do disco, pendurado em uma árvore.

2min50s - Dorothy vira a cabeça quando o verso "Look around and choose your own ground" é cantado.

3min55s - Dorothy se equilibra na cerca quando o verso "And balanced on the biggest wave" é cantado. O ritmo da música muda assim que ela cai da cerca.

7min55s - Os relógios de "Time" começam a tocar quando a bruxa má entra em cena com sua bicicleta.

11min - Enquanto Dorothy sai de casa, o verso "No one told you when to run, you missed the starting gun" é cantado.

13min50s - Quando o vidente diz à Dorothy que ela deve voltar para casa, é cantado o verso "Home, home again".

e enfim... são inúmeras coincidências. E existem milhares de teorias a respeito da sincronização. Os próprios integrantes negam de pés juntos qualquer intenção de sincronia entre filme e disco. E grande parte dos fãs acreditam que realmente não foi de propósito... mais com tantos fatos incontestáveis, eu acredito que é inegável que este sincronismo foi feito propositalmente por parte do Pink Floyd. E o motivo mais forte para tal é que o Pink Floyd foi quase contratado como banda para fazer a trilha sonora para o filme... porém, o responsável por tal mudou de idéia achando-os incapazes de compor uma boa trilha sonora por serem músicos de rock, contratando assim uma orquestra e por ai vai. E a resposta veio com The Dark Side Of The Moon.

E caí pra nós, que resposta, hein?

Crazy Diamond.

sexta-feira, 21 de março de 2008

O homem mais irritado do universo





















Tema de hoje: O Orkut


O pior deste espacinho de bosta chamado "Orkut", é a hipocresia. Sim, ela mesma. E eu, sou obrigado a aturar todos os dias avalanches de pessoas escrevendo que gostam dos venenos mais lentos, pessoas que dizem que NÃO SE IMPORTAM COM SUA REPUTAÇÃO (reputação!), mas sim com a sua CONSCIÊNCIA, e, principalmente, pessoas que exigem PRIVACIDADE no orkut.


Jesus amado, criador do mar e da terra, dai-me paciência, pois força não seria a melhor pedida...


Muita calma nessa hora. E em primeiro lugar, deixemos a hipocresia de lado. Você não gosta dos venenos mais lentos, ou das bebidas mais fortes... ou o cacete a quatro. Você se preocupa SIM com a sua reputação, pois é uma demagogia ENORME afirmar que não se preocupa com a mesma tendo uma página no orkut, espaço este egocêntrico ao extremo, demagogo e uma grande vitrine... e você sabe disso, é claro (deixando bem claro que, eu tambem tenho uma página no orkut).


O que acontece é que as pessoas estão presas a sua mediocridade e falta de inspiração para escrever algo de útil, ou então pessoas que adoram flertar com outra realidade, esta adquirida através do mundo virtual, algo como "Deus abençoe a era digital", enfim.


E privacidade no orkut, colega? Tu nasceu ontem ou é extremamente obtuso mesmo? Arriscaria a dizer que com toda tecnologia existente no mundo hoje em dia, pouquíssimos veículos de comunicações, pouquíssimos locais no mundo até, são seguros, privativos mesmo. E o que falar do orkut, um local onde põe-se todos os dados, fotos... enfim. Por tanto, vá exigir privacidade na casa do caralho e livre meus olhos do sangramento recorrente ao ler o que você escreve.


A que ponto chegamos. E sim, falo no plural, pois me incluo tambem nesse lixo.




Crazy Diamond.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Ok, voltemos a falar de música, então.


E aqui vai meu primeiro presente aos interessados é claro, hehehehe. O extraordinário álbum Pet Sounds, da banda The Beach Boys, que, em minha humilde opinião, é simplismente o álbum mais perfeito de todos os tempos. Nem Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band, nem Revolver, nem Abbey Road são comparáveis, quem dirá superiores a Pet Sounds.


Com um time superior a 25 músicos que gravaram o disco, com os arranjos e as harmonias mais belas de toda a história da música no século XX em minha opinião, com toda a liderança e genialidade do mestre Brian Wilson, Pet Sounds é considerado até os dias de hoje como um dos maiores - se não o maior - trabalho musical de todos os tempos.


Poderia ficar horas escrevendo sobre o mesmo, poderia fazer uma resenha muito bem elaborada, tecer comentários música pós música, mas não. Prefiro que os senhores (as) sintam esse prazer multi-orgásmico e incomparável que é Pet Sounds por sí próprios.


E aí vai meu primeiro presente do meu blog:




























http://sharebee.com/e3d3a72e


Pet Sounds


1- Woldn´t Be Nice - 2:22
2- You Still Believe In Me - 2:30
3- That´s Not Me - 2:27
4- Don´t Talk (Put Your Head On My Shoulder) - 2:51
5- I´am Waiting For The Day - 3:03
6- Let´s Go Away For Awhile - 2:18
7- Sloop John B - 2:56
8- God Only Knows - 2:49
9- I Know There´s An Answer - 3:08
10- Here Today - 2:52
11- I Just Wasn´t Made For These Times - 3:11
12- Pet Sounds - 2:20
13- Caroline No - 2:52



=)



Crazy Diamond.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Nem tudo é genética

Np: Dream Theater - The Glass Prision (sonzêra, hein!)


E aqui, escrevo eu, reles mortal, com muita influência no escritor inglês, Nick Hornby, muito provavelmente meu escritor favorito.

As opiniões que serão expressadas a seguir são de caráter pessoal, o tipo de assunto que adoro discutir, e não tenho dúvidas que tu já pensou nisso antes.



Nem Tudo é Genética



"O temperamento forte, eu puxei da minha mãe... porém puxei tambem um pouco da serenidade do meu pai. Os surtos exasperados, puxei do meu avô... e a timidez da minha avó."


A velha discussão... discutida inclusive, desde os tempos de Platão.


Muita calma nessa hora, é o que digo. Será que toda... TODA nossa personalidade é definida através da genética? Creio que não. Não discuto, em absoluto, a estrutura física do cidadão. Mais a personalidade... creio que é jogar responsabilidade demais em cima de nossos antepassados.


"Na verdade, há a determinação dos gens sim, mas o meio cultural, isso é empírico molda a personalidade" .


Creio que tudo molda a personalidade do indivíduo. Modo de criação, local onde habita, influências posteriores... enfim. E se querem saber, acredito que renovamos nossa personalidade e caráter a cada minuto (ou movimento, que seja), é cíclico.


Quem foi que puxou quem agora?



Crazy Diamond.

terça-feira, 18 de março de 2008

Music is my life...

E ela faz parte da minha vida... me faz tomar algumas decisões, me aconselha, está sempre lá. Meus pais tem um certo envolvimento com a mesma, minha mãe, que foi pianista na sua juventude (e hoje é professora) e meu pai, percurssionista, hoje em dia porém... bom, deixa pra lá.


Mas enfim. Meus primeiros registros como apaixonado por música eram ao som do Pink Floyd, uma das bandas do coração de meu irmão, Emanuel. Lembro-me perfeitamente que o primeiro disco que me fez emocionar de verdade foi, vejam só, o "P.U.L.S.E." , disco ao vivo do Pink Floyd.


E, depois do Pink Floyd, eu encontraria a banda que até nos dias de hoje... é a minha maior paixão na música. O RUSH. Graças a "The Camera Eye" se parecer muito com a trilha sonora do jogo para super nintendo "F-Zero" (yep, meu irmão era viciado em games), ela se tornou unanimidade entre meus três irmãos mais velhos na época... e mais tarde a mim tambem.


E foi assim que tudo começou...


E as vertentes foram as seguintes:


- Rush e Pink Floyd me fizeram pesquisar sobre Rock Progressivo;

- A história do rock progressivo, por estar intimamente ligada ao rock psicodélico, me fez pesquisar sobre os Beatles;

- Os Beatles me fizeram pesquisar sobre o rock and roll da década de 60 e 70;

- Descubro Elvis Presley, descubro a música americana... descubro o JAZZ;


E a partir destes quatro fatos, hoje, possuo o pouco conhecimento histórico / musical que possuo (conhecimento este que compartilharei posteriormente).


Foi a partir daí que conheci, e hoje moram no meu coração, nomes como: Yes, Gentle Giant, Van Der Graaf Generator, King Crimson, Genesis, Peter Gabriel, The Beach Boys, The Kinks, The Zombies, The Who, Deep Purple, Black Sabbath, John Coltrane, MESTRE Miles Davies, Chick Corea, Al Di Meola, Hermeto Pascoal, Egberto Gismonti... e a lista é interminável.


E eu, maluco, descobrindo todos os dias novos artistas, novas histórias e enfim... tenho a ciência de que não vivo sem música. Álias, eu vivo para ela. Já me apaixonei por alguem por conta de uma nova mudança de acordes, ou por um solo de sax, ou por uma sessão de metais... enfim.



" O que veio primeiro? A dor ou a música? Eu ouço a música por estar deprimido ou fico deprimido por ouvir a música? Nossa sociedade se preocupa com nossas crianças e jovens, preocupa-se com a manipulação televisiva, com jogos chocantes, enfim, com medo de que tudo isso possa causar um certo culto a violência na cabeça das mesmas. Mas ninguem se preocupa com o fato das centenas, até milhares de músicas com culto a depressão, morte, dor, traição e toda influência que isso causa ou pode causar na cabeça das pessoas.


Ainda assim, existe coisa melhor do que ouvir músicas voltadas a depressão quando se está com a mesma, ou algo semelhante a isto? "



Crazy Diamond.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Crazy Diamond

Apenas mais um diamante louco.


Acredito que, penso um pouco diferente, pelo menos da maioria das pessoas que conheço. E aqui, vão algumas de minhas idéias, pensamentos, crenças, enfim.

Escreverei muito sobre música (história) e minha total devoção a mesma, literatura, poemas e pequenos textos de minha humilde autoria, talvez insignificantes, mais escritos com todo o calor da minha emotividade, darei aqui alguns de meus humildes pontos de vista a respeito de muitas coisas, escreverei e dentro da medida do possível traduzirei letras de músicas, enfim. Escrever, pra mim, é terapia. E que assim seja.



Crazy Diamond.