segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Cuida de mim

Fundamentalmente... lutando para me tornar um ser humano melhor.

Com espírito renovado.


Pra falar verdade, às vezes minto
Tentando ser metade do inteiro que eu sinto
Pra dizer às vezes que às vezes não digo
Sou capaz de fazer da minha briga meu abrigo
"Tanto faz" não satisfaz o que preciso
Além do mais quem busca nunca é indeciso

Eu busquei quem sou...

Você pra mim mostrou...

Que eu não sou sozinho nesse mundo.

Cuida de mim enquanto não me esqueço de você
Cuida de mim enquanto finjo que sou quem eu queria ser.
Cuida de mim enquanto não me esqueço de você
Cuida de mim enquanto eu cuido de você!

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Informal

E tudo aconteceu... como um sonho.

Antes de tudo... era alguém peculiar. Que se importava tão intensamente com os que amava... que por muitas e muitas vezes, era prejudicado por isto. Receptivo, tão intensamente receptivo... que servira de psicólogo por muitas e muitas vezes.

E, por motivo que seja... era visto, constantemente e com alarmante frequência... como um bom moço.

Sabe, bom moço?

E aqui, os machistas que, por favor, me perdoem; se há coisa na qual sou seguro em mim mesmo... é minha opção sexual (no caso, o heterosexualismo). Mas definirei, sob um olhar feminino e realista, a visão da coisa:

Existe o cara gato. Existe o cara gostoso. Existe o cara sexy.

De todos estes... sabe quem eu sou? O bom moço. Que nem é o cara gato, quiçá o cara gostoso e, sob a maioria dos pontos de vista, não sexy; não. Era o bom moço. Romântico, bonzinho, preocupado, atencioso... enfim.

Como todos os rótulos constantemente utilizados, uma hora, é claro, me revoltei com tal visão e resolvi ser diferente. E, para minha surpresa absoluta... eu cheguei lá.

Não que tenha virado o gato, o gostoso ou o sexy; não. Mas deixei de ser o bom moço para me tornar outro alguém; sob personalidade desconhecida e não rotulável, creio.

Enfim.

É óbvio que todos estranharam tal mudança de postura, e a maioria não gostou. Mas era exatamente isso o que eu esperava... experimentar. Viver. Ser livre, finalmente, livre...

e consegui. Consegui ser livre, consegui manter uma postura forte, ser um exêmplo diferente, trabalhador, estudioso, e até, acredite se quiser... desejado. De uma maneira estranha e irracional... desejado.

Logo, percebi que, como tudo na vida, tal postura tinha seu lado bom... e, é claro, seu lado ruim. E, no ápice de minha nova fase, é claro... eu precisei mudar. Voltar às origens, o bom moço, o cara legal.

E descobri que, realmente, eu sou assim. Acho que me vêem assim e sei que gosto de ser assim, no fundo, me faz bem, me faz feliz.

E tudo isto ocorreu... quando eu conheci a mulher que imagino ser o amor da minha vida.

E hoje, confesso, sofro o que sofro... por ser bom moço. Por dar valor extremado a passados retrógrados. Por ser clássico. Por ser romântico e, por conscequência... ser ciumento. E por me importar demais com as coisas. E por ser exatamente assim... complicado e perfeitinho. Enfim. Sei que sofro e sei que todo esse sofrimento vai passar. E que isso me fortalecerá, mais uma vez. E que os monstros que agora me perseguem... vão ser absolutamente vencidos... por amor. E assim por diante.

Eu jamais pensei que fosse, um dia, capaz de amar novamente (por tanto ter amado e tanto ter sofrido no passado). Até descobrir que, outrora... eu deixara, há tanto, de amar (se é que, de fato, amei). E que, no presente... eu sei, verdadeiramente eu sei... o que é amor.

Minha luta é diária. Para ser um ser humano melhor... pois é isso o que verdadeiramente importa.

E, por fim, quero me libertar. Me libertar de todo o ruim que nos cerca pois, é claro... não existe mais eu sem você.

Sem mais.


Crazy Diamond.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Dois corações e uma história

Encontrei minha paz no teu sorriso
Minha força no teu existir.
São dois corações
Num mesmo destino,
Num mesmo segredo...
São dois corações numa mesma vida,
Que se encaixam perfeitamente,
E dependem um do outro.
Apenas um coração seria solidão,
Seria um céu nublado sem estrelas,
Seria um espetáculo sem público,
Um coração sem sentimentos...
A alma se identifica,
Quando há uma história de Dois Corações.
As estrelas renascem
E o espetáculo é aplaudido de pé.
A força de Dois Corações
É imensa,
Ultrapassa o tempo
E navega com a
Felicidade!!!

Te amo. E, se é que isto é possível, cada vez mais.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Teorema

Quando paro, devaneando, a refletir...
Reflito, a devanear, sobre meu passado.

E penso, concomitantemente, de quantas turmas fiz parte...

A turma dos estudos quando criança...
A turma do futebol na rua, ainda criança...
A turma que fugia da escola para ir ao shopping quando adolescente...
A turma das "matinês" das baladas paulistanas quando adolescente...
A turma da praia aos finais de semana, ainda como adolescente...
A turma da faculdade, na fase adulta...

E assim por diante.

Atualmente, faço parte da turma do jurídico, em meu trabalho... e da turma da música, que é, definitivamente, minha turma.

Agora, perguntem-me: De tudo o que passei... quem ficou? São, apenas, lembranças. Doces lembranças, diga-se de passagem. As turmas se findaram e cada pessoa importante de outróra... seguiu seu caminho, pois assim, infelizmente (ou talvez felizmente, para alguns casos), é a vida.

As pessoas vem e vão.

...

Mas há alguém... que, em minha vida, tornou-se atemporal.
Há alguém... que independe do tempo; estará em minha vida sempre, ou assim, ao menos, espero.
Há alguém... que não será iguais as turmas; há alguém que não será uma fase; há alguém que supera qualquer dificuldade existente...

Pois, caros amigos leitores, somente um sentimento resiste ao tempo: O amor.

Ah, o amor...
O amor é como uma flor
Que cresce e embeleza... nossos corações.

É a dor não sentida
A realidade da vida
É vida num mundo de fantasias, de alegria e de sabor.

A alegria e a tristeza
São vividas e não definidas...

É sorrir sem motivo
É andar e não se cansar
É poder e querer
É sonhar e não querer acordar
É simplesmente... te olhar. Só te olhar, para saber.


Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença... até que a morte nos una a eternidade de outras vidas.


Sei muito bem; as coisas vem e vão. Os empregos passam, a faculdade passa, o dinheiro entra, o dinheiro sai; de nada disso, confesso, tenho medo na vida. Isto eu aprendi. Aprendi que o superficial, o material, se perde ao tempo e descobri também que não posso temer a isto. Eu só temo, em vida... perder a quem eu amo. Só o que é verdadeiramente importante para mim... é o amor. O amor que tenho, meu amor, por você!


E vejo flores em você.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Ao mestre, com carinho

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço…A décima primeira (está indo longe!) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil,… encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.

Dizem que em Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros… todos, na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE…

Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB. Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.

Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail querecebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo.

Eu gostaria de perguntar, se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.

Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis?

São esses nossos exemplos de heróis?

Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros: profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados..

Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia.

Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.

Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada, meses atrás pela própria Rede Globo.

O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.

E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a “entender o comportamento humano”.

Ah, tenha dó!!!

Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.

Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social: moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?
(Poderiam ser feitas mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores!)

Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.

Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa…, ler a Bíblia, orar, meditar, passear com os filhos, ir ao cinema…, estudar… , ouvir boa música…, cuidar das flores e jardins… , telefonar para um amigo… , visitar os avós… , pescar…, brincar com as crianças… , namorar… ou simplesmente dormir.

Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa sociedade.

Um abismo chama outro abismo.



By Luís Fernando Veríssimo.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Arrependimento

Talvez eu não tenha agido... como deveria.
Talvez eu não tenha sido... tudo o que poderia.
Talvez eu tenha errado... ao pensar que não erraria.

E encontro-me, por motivo ou por outro... mortalmente arrependido.

Meu amor,

me desculpe. Me desculpe por falhar contigo, me desculpe por agir mal contigo.

Só sei que algo aqui dentro, simplesmente, não está correto... e está me dizendo que eu errei. E, toda vez que erro... principalmente contigo, quero morrer.

E sabe porque?

Porque você... você é única.
Você é encantadora.
Você é minha admiração, o meu ser, minha existência.
Você é minha canção, minha poesia, minha paixão.
Você é tudo para mim. E mais um pouco.

E eu só desejo, do fundo de meu coração, que você me perdoe.

Me perdoe por ser quem sou e por vezes falhar contigo. Minha luta diária, é por nosso amor. E preciso, constantemente, aprimorá-la. Para não mais errar contigo... ando errando demais. E você merece muito, muito mais. E meu maior receio é o de não poder oferecer tudo aquilo que você, por ser você, mereça.


Eu te amo. Muito, muito, meu amor.