quarta-feira, 28 de maio de 2008

Lean Into It



Éissaê meus queridos, zóia eu aqui de vorrrrta. Em breve com mais textos revoltados, mais debates acalorados, mais resenhas musicais, enfim!

Por ora, coloco a disposição de vocês um dos discos que mais tenho ouvido recentemente: O belíssimo Lean Into It, da grande banda MR. BIG.

Belíssimo disco, com uma das bandas que mais me surpreenderam e me conquistaram de cara ultimamente: Confesso que antes de Lean Into It, conhecia apenas as baladas do Mr. Big, e, confesso tambem que não costumo ser muito fã de baladas, para ser absolutamente sincero. Pensava assim até ouvir "Daddy, brother, lover, little boy", música de abertura do disco, nada menos do que sensacional.

E assim foi com todo o resto disco: É extremamente raro eu gostar de um disco todo, gostar de todas as faixas, assim como gostei do Lean Into It.


Para resumir, o Mr. Big, como creio que todos devem saber, tem um time de músicos e instrumentistas fora de série: Eric Martin nos vocais, Pat Torpey na bateria, Billy Sheehan no contra-baixo e Paul Gilbert (de 1988 a 1997) e Richie Kotzen (1997 a 2002) na guitarra.


E o Lean Into It especial conta com tudo o que o Mr. Big tem o melhor para oferecer: As muitíssimas dobras de guitarra com contra-baixo; extremamente virtuosas e de bom gosto na minha humilde opinião, uma verdadeira AULA de harmonia vocal; todos os refrões tem belos arranjos de vozes onde todos os integrantes cantam, isso persiste quase que em todo desenho das músicas... enfim! Na minha opinião, uma verdadeira aula de música, sem cansar os ouvidos, o que é fundamental.

Lean Into It



1- Daddy, Brother, Lover, Little Boy
2- Alive And Kickin´
3- Green Tinted Sixsties Mind
4- CDFF - Lucks This Time
5- Voodoo Kiss
6- Never Say Never
7- Just Take My Heart
8- My Kinda Woman
9- A Little Too Loose
10- Road To Ruin
11- To Be With You
12- Love Makes You Strong





(1991) Lean Into It:


rapidshare.com/files/968697/M-r-B-i-g.LeanIntoIt.FYH.zip
senha: Feed Your Head





Crazy Diamond.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Anesthetize

Anesthetize - Porcupine Tree


A good impression of myself...
not much to conceal

I'm saying nothing...
But I'm saying nothing with feel
I simply am not here

No way I'll shut up
Be happy

Stop whining please
And because of who we are
We react in mock surprise

The curse of "there must be more"
So don't breathe here
Don't leave your bags (beds?)

I simply am not here
No way I'll shut up
Be happy
Stop whining please

The dust in my soul makes me feel the weight in my legs
My head in the clouds and I'm zoning out

I'm watching TV but I find it hard to stay conscious
I'm totally bored but I can't switch off

Only apathy from the pills in me
It's all in me, all in you
Electricity! From the pills in me
It's all in me, all in you
Only MTV and cod philosophy

We're lost in the mall shuffling through the stores like zombies
What is the point what can money buy

My hands on a gun and I find the rage, the gun tempts me
What did you say; think I'm passing out

Only apathy from the pills in me
It's all in me, all in you
Electricity from the pills in me
It's all in me, all in you
Only MTV and cod philosophy

Only apathy from the pills in me
It's all in me, all in you
Electricity from the pills in me
It's all in me, all in you
Only MTV and cod philosophy


Wanted so on that day
I counted out the waves
As they broke into the sand
Water so warm that day
I was counting out the waves
And I followed the short life
As they broke on the shore line
I could see you, but I couldn't hear you
You were holding your hat in the breeze
Turning away from me
In this moment you were stolen
There's black across the sun
Wanted so on that day
I counted out the waves
As they broke into the sand...




Essa é A MÚSICA. Fala muito minha lingua, musicalmente falando. A introdução deprimida, a explosão da raiva, a ressaca pós raiva... sem contar na psicodelia, a parte de eletrônica, a parte pesada, enfim! Nada menos do que sensacional.

terça-feira, 13 de maio de 2008

O homem mais irritado do universo: Transporte público.



Ok, São Paulo é uma cidade que tomou dimensões gigantescas. Cada pessoa carregando sua cruz, a pressa de chegar logo ao compromisso, etc e tal. Mas, em transporte público (ônibus, metrô, trem...) a coisa toda está passando da porra dos limites.


A falta de respeito para com o próximo já virou rotina, é claro. A pessoa entra no metrô, por exêmplo, e só pensa em sí própria. Sim! Entra, e ao invéz de ir para o corredor dar espaço a outras milhares de pessoas entrarem, não, fica na porta, impedindo a passagem.


E o caso clássico: Você está num onibus, absolutamente lotado, já foi empurrado até a porta traseira do mesmo sem nenhum escrúpulo, e lá está você, aguardando, como tantas outras pessoas, chegar ao ponto final do ônibus. E chega o ponto final... e você se torna a "vítima da porta traseira do ônibus". As pessoas começam, como se dominadas por algo incontrolável, a LITERALMENTE esmagarem você contra a porta, mas... com qual finalidade, puta que pariu? Não vai todo mundo descer na mesma porra de lugar? Porque caralho então, empurram as
outras pessoas?


E quando a porta do metrô se abre, então? A galera saí provando que a paleontologia tem razão. Provando que a evolução é fato incontestável. Pois, só pode ser herança genética de outros espécimes a explicação viável para o que se acontece quando se abre a porra da porta da porra do metrô.

Certa vez estou eu, no metrô da praça da Sé, tentando embarcar sentido itaquera zona leste, na hora do rush em São Paulo (quem conhece, sabe que o inferno é fichinha perto do sentido itaquera na hora do rush em sampa), com um braço engessado e o outro segurando um presente. O metrô, por um acaso, estava em manutenção por qualquer motivo. Demorou cerca de trinta minutos para voltar a circular. Jamais na vida vi tamanha aglomeração irracional reunida. Até as escadas rolantes estavam congestionadas. Ok, veio um metrô... vazio. Isto mesmo, vazio. Parecia até gol do Brasil em final de copa do mundo: As pessoas comemoraram. Festejaram, deram vivas de alegria pois o metrô estava vazio. Imediatamente pensei: Quando as portas se abrirem... fudeu. Graças a este dia, fiquei mais duas semanas com gesso no braço.


Sabem, não peço uma sociedade perfeita... sabemos que em qualquer lugar do mundo isso é praticamente impossível, ainda mais em São Paulo. Porém... um pouco de cortesia, educação, pensar o mínimo no próximo... já seria de uma ajuda do caralho. Da nojo, realmente nojo muitas vezes, de vermo-nos rodeado por animais. Detestável... absolutamente detestável.



Crazy Diamond

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Clichê

Well, a vida é uma sucessão de perdas. Esta é a conclusão que chego após a pouca experiência com a mesma.


Bom, após tanto tempo de trevas... em especial este primeiro semestre, começo a enxergar um recomeço.


Foi complicado. Começo mais estressado que já tive em vida. Tudo dando barbaramente errado. Tudo. Mas... depois de um tempo, depois de um susto mais especificamente falando... eu acordei, ví que não adiantava todo o stress e o inconformismo e passei a pensar diferente. Muitas coisas boas já aconteceram... e estou prestes a iniciar uma jornada longa, mas que, com certeza, será muito benéfica a longo prazo.


Como dizem, é só quando tu chega no fundo do poço que realmente enxerga uma luz. E, por mais melodramático que isso pareça, meus amigos, a fase tava braba mesmo. A tendência é piorar, mas coisas muito boas já vem acontecendo, é claro.


E, agora, a pergunta: Que conexão tem o título do post com o conteúdo do mesmo? É simples. Quantos blogs cretinos não existem por aí que não passam de diários virtuais? Pois é. É por aí.



Crazy Diamond

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Músico X Instrumentista

Well... mais um debate acalorado entre eu e... eu mesmo.


Bom, desde que me conheço por gente e ouço música... e por ouvir o tipo de música que ouço... essa questão é sempre levantada.


Por ser amante de rock progressivo, e, muitas vezes, trocar idéias com a galera que é mais fã do rock mais simples em sua essência, eu ouvia a questão: Ok, tocam pra caralho os músicos de rock progressivo... mas são apenas bons instrumentistas, apelo estético e blá blá blá.


E vou aqui tecer, mais uma vez, minha opinião a respeito de ser bom músico e ser bom instrumentista:


- O bom MÚSICO, é aquele que sabe a hora certa de aparecer... e deixar os outros aparecerem. É aquele que sempre abre espaço para outros instrumentistas... sempre em prol da música. É aquele que trabalha o instrumento em prol da música e não o contrário.


- O bom INSTRUMENTISTA, é aquele que domina completamente seu instrumento musical... porém, que muitas vezes, trabalha a música em prol do instrumento, numa pura e descarada demonstração de domínio do mesmo.


Mas, isso tudo, é claro, é muito subjetivo. Repare-se que no quesito bom instrumentista, podemos tambem enquadrar vários bons músicos, como por exêmplo: Pat Metheny, Victor Wooten, Marcus Miller, Virgil Donati, Dave Weckl... enfim.


Em outras palavras, a relação músico / instrumentista é questão de ponto de vista.


E na real, só levantei essa questão aqui hoje, pois, no momento, estou ouvindo Dream Theater... e o Dream Theater é um caso peculiar em minha vida. Eu os detestava. De verdade. Achava pura apelação instrumental, disputa pra ver quem se aparecia mais... até que ouvi um disco chamado Awake. Awake, simplismente, tem na minha opinião, a mixagem / masterização mais perfeita que já ouvi na vida (talvez atrás apenas de Balance do Van Halen e de Black Album do Metallica). Awake me calou a boca musicalmente falando tambem, começando com a porrada 6 o´clock, passando pela belíssima parte erudita da espetacular instrumental erotomania... enfim.


Seria demagogia dizer hoje em dia que me considero fã do Dream Theater; passo muito longe disto, álias. Muitas coisas na banda ainda não gosto. Mas hoje em dia eles conquistaram meu respeito até como sendo bons músicos, além de instrumentistas. E as letras e os temas das músicas são muito bacanas tambem.


Por tanto... crianças, a grande lição de hoj é: Só abra a boca para falar mal com conhecimento de causa. Pois até hoje, muitas vezes, ainda é necessário vestir a máscara de eu-odeio-dream-theater e chegando em casa ouvir The Glass Prision.


Éissaê.



Crazy Diamond