quinta-feira, 16 de abril de 2009

Retrospectiva: Fear of a Blank Planet

Sim. Não por falta de assunto, mas quem me conhece sabe a importância que este espaço intitulado "Fear of a Blank Planet" tem para mim.

O criei, fundamentalmente, pelo desejo e necessidade de me expressar, de colocar pra fora tudo o que sentia na época. E é assim até os dias de hoje, uma relação muito íntima, de muita paixão, pois é justamente a esse tipo de coisa que realmente dou valor; ao sentimentalismo, ao expressionismo e afins.

Por tanto, analisei todas as fases nas quais compartilhei o que sentia em meu interior para cá, usando este espaço como refujo, como fuga mesmo.

E nunca esperei que nínguem o frequentasse, lesse mesmo, pra mim soava indiferente. Porém, amigos e pessoas queridas o frequentaram, o leram, o que no fim das contas acabou sendo muito interessante também, e a estes, muito obrigado.

E agora vamos ao que interessa no post, a retrospectiva do meu blog.


Comecei a escrever especificamente aqui na minha fase mais revoltada, por assim dizer. Onde não encontrara saída alguma para meus problemas, onde tudo o que achava de caráter humano para minha vida fora-me negado, enfim, e fui incentivado a começar a escrever. E escrevi. E durante determinado período foram trevas, mesmo.

Confesso, meu inconformismo com a humanidade é tremendo. Não sei se é mau humor ou o que é, mas é, e você podem comprovar isso lendo este humilde espaço.

Enfim, foi a depressão, a raiva, o inconformismo, a paixão incondicional por toda e qualquer manifestação de arte (em especial, é claro, pela MÚSICA), as pequenas vitórias, as grandes vitórias, algumas conquistas, muitas perdas e afins.

E, analisando o que foi minha vida nesse aproximadamente um ano em que aqui escrevo... só o que posso é agradecer. Agradecer pelo enorme aprendizado que me foi destinado; ainda que as terríveis provações pelas quais fui submetido nesse meio tempo pareciam impossíveis de se resolver, no fim das contas tu sempre vê que vale a pena, e, absolutamente, não tenho do que reclamar.


E agora estou numa fase nova. Mais maduro, mais confiante, mais determinado, mais feliz. Continuo o mesmíssimo; o mesmíssimo amalucado, o mesmíssimo inconformado, meus valores persistem os mesmos, simples ao extremo, dando importância ao que pra mim tem importância (o que na maioria das vezes vai na contra-mão da maioria), enfim, mas este sou eu. O que mudou foi a fase. E, mais uma vez, só tenho a agradecer a Deus por ter colocado em meu caminho pessoas que, se não absolutamente me possibilitaram isto, me ajudaram e me ajudam demais a trilhar o caminho que escolhi pra mim, enfim, respeitando-me pelo o que sou!

E, acreditem-me, é um sentimento maravilhoso.

Obrigado, amigos, companheiros, irmãos. E a vida contínua, repleta de aprendizados, obstáculos, pequenas coisas que fazem toda a diferença, relatividade, música, paixão, amor, revolta, literatura e afins.


E que assim continue!



Crazy Diamond.

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